Crawford rapidamente se tornou conhecida pelos filmes de drama e romance dos anos 1920 e 1930. Ela teve sucesso como uma flapper, personagem definidora do estilo e liberação feminina da época, em filmes como "Our Dancing Daughters" (1928). Com a transição do cinema mudo para o falado, ela continuou a ter sucesso, estabelecendo-se como uma das atrizes mais populares de Hollywood com seu trabalho em ambas as esferas.
Na década de 1940, Joan Crawford deixou a MGM e assinou com a Warner Brothers, onde seu papel como a protagonista no filme "Mildred Pierce" (1945) lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. Esse papel revitalizou sua carreira e solidificou sua reputação como uma atriz de talento dramático.
Nos anos subsequentes, Crawford continuou a protagonizar filmes, embora seu sucesso e popularidade começassem a oscilar. Ela também teve papéis marcantes em filmes como "Humoresque" (1946), "Possessed" (1947), e "Johnny Guitar" (1954).
Fora das telas, a vida de Crawford era igualmente dramática. Conhecida por sua beleza meticulosa e sua ética de trabalho incansável, ela também era famosa por sua vida pessoal turbulenta, que incluía quatro casamentos e várias relações de alto perfil. Joan adotou cinco filhos e após sua morte, uma de suas filhas, Christina Crawford, publicou o controverso livro "Mommie Dearest" (1978), que retratava Joan de uma maneira negativa como uma mãe abusiva e incontrolável.
Joan Crawford continua sendo uma figura significativa na história do cinema, lembrada por seus intensos papéis dramáticos e seu estilo inconfundível. Sua carreira declinou nos anos 1960, e ela se aposentou depois de um último filme em 1970. Crawford faleceu de câncer em 10 de maio de 1977, em Nova Iorque, mas deixou para trás um legado duradouro como um ícone de Hollywood.
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