Thelma Ritter foi uma atriz americana nascida em 14 de fevereiro de 1902, no Brooklyn, Nova York. Ela é lembrada como uma das atrizes de caráter mais proeminentes da era de ouro de Hollywood, conhecida por suas atuações perspicazes e representações sinceras de mulheres trabalhadoras. Com uma carreira que abrangeu mais de duas décadas no teatro, cinema e televisão, Ritter construiu um legado imortal como uma atriz talentosa e versátil.
Thelma iniciou sua carreira no entretenimento após se formar na American Academy of Dramatic Arts em Nova York. Durante os primeiros anos, ela trabalhou em rádio e em papéis secundários em peças da Broadway, enquanto criava seus filhos e mantinha uma vida familiar.
Thelma iniciou sua carreira no entretenimento após se formar na American Academy of Dramatic Arts em Nova York. Durante os primeiros anos, ela trabalhou em rádio e em papéis secundários em peças da Broadway, enquanto criava seus filhos e mantinha uma vida familiar.
A grande chance de Ritter veio em 1947, quando, aos 45 anos de idade, ela apareceu no filme "A Pérola" ("Miracle on 34th Street"), interpretando uma mãe cansada do mundo real que encontra a magia do Natal. No entanto, foi seu papel em "A Malvada" ("All About Eve", 1950), onde ela interpretou Birdie Coonan, a perspicaz criada de Margo Channing (Bette Davis), que realmente estabeleceu sua posição em Hollywood. Por essa atuação, ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar como Melhor Atriz Coadjuvante.
Ao longo de sua carreira, Thelma Ritter acumulou seis indicações ao Oscar, um recorde na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, que ela divide com outra atriz. Apesar do reconhecimento recorrente, Ritter nunca ganhou a estatueta. Além de "A Malvada", suas performances notáveis incluem papéis em "Jejum de Amor" ("The Mating Season", 1951), pelo qual ela recebeu outra indicação ao Oscar, "O Homem do Terno Cinzento" ("The Man in the Gray Flannel Suit", 1956), "Testemunha de Acusação" ("Witness for the Prosecution", 1957), e "Se Meu Apartamento Falasse" ("The Apartment", 1960), onde trabalhou com Jack Lemmon e Shirley MacLaine sob a direção de Billy Wilder, ganhando mais uma indicação ao Oscar por seu papel.
Ritter não se limitou ao cinema; ela também teve uma carreira prolífica na televisão, aparecendo em programas como "The United States Steel Hour" e "Alfred Hitchcock Presents". Além disso, ela teve um papel recorrente na comédia de situção "The Mothers-in-Law" no final dos anos 1960.
Thelma Ritter continuou a atuar até o fim de sua vida. Ela faleceu em 5 de fevereiro de 1969, aos 66 anos, devido a um ataque cardíaco. Apesar de nunca ter ganhado um Oscar, ela deixou um impacto indelével no mundo do cinema e é lembrada por sua autenticidade, seu domínio em expressar a força e a resiliência das mulheres comuns e sua habilidade de roubar a cena, independentemente do tamanho de seu papel. Sua contribuição para a arte de atuar continua a ser celebrada e estudada por cinéfilos e aspirantes a atores por todo o mundo.
