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Shirley Jane Temple nasceu em Santa Monica, na Califórnia nos Estados Unidos em 23 de abril de 1928 em Woodside.  Era a terceira filha de Gertudre Temple e George Temple que trabalhava em um banco. A família era de ascendência holandesa, inglesa e alemã. Seus irmãos era Jonh e George, Jr. Sua mãe incentiva Shirley a desenvolver seu talento para o canto, a dança e a atuação, e em setembro de 1931 inscreveu sua filha na Escola de Dança de Meglin em Los Angeles.

Shirley Temple nasceu em uma família de classe média que vivia no estado da Califórnia, estudou quando era criança teatro, e também estudou dança em vários institutos. Aos três anos de idade foi eleita para atuar em diversas curtas metragens para a empresa Pictures e, depois, fazer breves aparições em longa metragens como Carolina y As the Earth Turns, em papéis não creditados. Seu primeiro papel como protagonista foi em 1934 em Bright Eyes, que a consagrou. Entre as produções mais destacdas que atuou sendo criança foi em The Colonel, Curly Top, Wee Willie Winkie, Heidi, A Little Princess, The Bachelor and the Bobby-Soxer y Fort Apache, todas estreadas durante os anos de 1930 e 1940. Foi dirigida por cineastas como David Butler, Walter Lang ou Jonh Ford e entrou ativamente nos gêneros dramáticos como também cômico até parou de fazer filmes em 1949.

Desde quando começou a fazer importantes filmes na década de 1930, sendo considerada como a atriz de maior êxito da história do  cinema por sua habilidade como atriz e bailarina.
Em 1934 com seis anos se converteu na atriz mais jovem na história a ganhar um Prêmio Oscar, ganhando o Prêmio Juvenil da Academia. 
Shirley Temple também atuou na televisão em programas próprios e fazendo aparições como convidada até meados dos anos de 1960. 
Anos depois foi embaixadora dos Estados Unidos em Ghana de 1974 a 1976 e na Checoslováquia em 1989 a até 1992.
Shirley Temple foi destinário de numerosos prêmios, entre os prêmios Kennedy Center e um Prêmio do Sindicato de Atores para a conquista da Vida. Shirley Temple foi o posto n° 18 na lista das maiores lendas da América e da história do cinema clássico de Hollywood, pesquisa feita pela American Film Institute.
Em 1988 Shirley Temple publicou seu livro autobiográfico titulado Child Star: An Autobiography (Estrela Infantil), em seu livro ela revelou que um produtor de Metro-Goldwyn-Mayer conhecido por receber favores sexuais em troca de papéis em seus filmes, abaixou as calças e mostrou suas partes intimas durante a primeira reunião, em 1940. Ela tinha 12 anos. Sendo ainda uma criança inocente simplesmente sorriu e o homem ficou bravo e a expulsou de seu escritório.
Felizmente já havia assinado contrato com a gigantesca produtora.
 Em suas memórias Shirley afirmou que não era fácil ser Shirley Temple.

 A revista People publicou um articulo no qual revelou que a mãe, lhe fazia  56 cachos perfeitos em seu cabelo e antes de dormir. Segundo o jornal, ela repetia o diálogo até dormir. Chegava a manhã, Shirley Temple não só sabia suas falas, mais também aprendia as falas de seus companheiros de trabalho. Através dos anos foi relatado que a mãe de Shirley Temple era uma mulher que a obrigava a trabalhar para ajudar a família. Porém, a interprete desmentiu as acusações e explicou que a Gertudre era muito tímida, mais que acreditava quando surgia uma oportunidade não se podia faltar.
"Jamais me obrigou a fazer nada. Eu amava o que fiz. Lembrou algumas mães que beslicava seus filhos para chorarem em uma cena, mas minha mãe sempre me envolveu com amor".
Shirley Temple revelou que as crianças atores daquela época quando tinha um mal comportamento ou simplesmente faziam mal cena, eram encerrados em uma cabine de som sem janelas e tinham que sentar acima de um bloco de gelo. "Pelo que pode ver até agora, a caixa negra me causou dano permanente", escreveu Shirley em suas memórias.

Porém, seu ensinamento de vida foi profundo e inolvidável com apenas seis anos e entendi que o tempo é dinheiro e o tempo perdido significa problemas econômicos.
O dia de seu oitavo aniversário que na realidade era o nono, mas o estudo queria que o público pensasse que era menor, recebeu 135.000 brinquedos ao redor do mundo. Entre os presentes tinha um  canguru bebê da Austrália e uma vaca que lhe deram umas crianças da escola. Em 1939 uma mulher lhe tentou assassinar durante uma entrevista de rádio ao vivo, sob o argumento de que Shirley Temple lhe havia roubado a alma de sua filha de 10 anos e que a única forma de liberar-la, era matando à artista.
 Embora antes de cumprir os dez anos já era uma lenda de Hollywood, a interprete confessou que quase fica na falência. Seu pai tinha dirigido mal suas finanças ao longo dos anos. "Dos 3.400.000 dólares que tinha ganhado, unicamente ficou para mim 44.000 dólares em minha conta. Isso era tudo, Foi um choque", admitiu a famosa criança. Porém, Shirley Temple não guardou rancores de seu pai.
 “Acredito que eu tivesse pagado o estudo cinematográfico para ter o privilegio de trabalhar, e isso foi que fez", justificou. "E não o culpo. Meu pai deixou a escola na sétima série. Era um homem inocente e levaram a esbanjar o dinheiro. Quem assesoaram, foram eles que realizaram um mal trabalho".

 

SUPER ESTRELA INFANTIL - 1932 A 1940
 

Ninguém sabe quando Shirley Temple começou a fazer filmes, já que os Estudos da Fox fizeram um certificado de nascimento falso. Entre finais de 1931 e 1933 apareceu em duas séries de curtas para Educational Pictures. Sua primeira série, Baby Burlesks, satirizou os filmes e políticas recentes. A série foi considerada polêmica por alguns telespectadores pelas representações que ela fazia sobre crianças em situações adultas. Sua segunda série em Educational, Flolics of Youth, foi um pouco mais aceitável e fez a contêmporanea.
 Enquanto trabalhava para Educational Pictures, Temple também interpretou muitos papéis de figurante em diferentes filmes. Finalmente assinou com Fox Film Corporation (que mais adiante se fundiu com a 20th Century Pictures para converter-se em 20th Century Fox)  no final de 1933 depois de aparecer em Stand Up and Cheer! con James Dunn. Mais tarde, fez casal com Dunn em vários filmes.
Shirley Temple estaria com a Fox até 1940, convertendo-se na atriz mais lucrativa para o estudo. Seu contrato foi corregido várias vezes entre 1933 e 1935, e foi emprestada para a Paramount para alguns filmes de sucesso em 1934.  Durante quatro anos, figurou como a estrela com maior bilheteria dos Estados Unidos. Para manter-la em sua infância, o certificado de nascimento de Shirley havia sido alterado. Somente em seu décimo aniversário se deu conta de que tinha feito treze anos.
Sua popularidade ganhou tanto a adulação pública como a aprovação de seus colegas. Inclusive com cinco anos, a marca de suas atuações era profissionalismo: sempre tinha suas frases memorizadas e seus passos de baile preparados quando começaram as filmagens. Foi a primeira receptora do Prêmio Oscar especial a Interprete Juvenil em 1935. Oitenta e cinco anos mais tarde, Shirley Temple segue sendo a interprete mais jovem da história do cinema em ter recebido essa honra. É também a atriz mais jovem em adicionar as pegadas de pés e mãos no exterior do Grauman's Lombard, Gary Cooper, Adolphe Menjou e muitos outros. Arthur Treacher apareceu como um bondoso  mordomo em vários filmes de Shirley Temple.

A capacidade de Shirley Temple como bailarina (especialmente como bailarina e sapateadora) é bem conhecida e célebre. Inclusive em seus primeiros filmes dançou e era capaz de fazer coreografias complexas de sapateado com cinco anos. Ela fez par com o famoso bailarino Bill Bojangles Robison en The Little Colonel, The Littlest Rebel, Rebecca of Sunnybrook Farm y Just Around the Corner. Robinson também preparou e desenvolveu era afro americano, suas cenas colhendo as mãos de Shirley Temple tiveram que ser suprimidas em muitas cidades do sul.
Além dos filmes, se comercializaram muitos produtos de promoção de Shirley Temple durante os anos de 1930. Numerosas bonecas de Shirley Temple, vestidas com trajes dos filmes, foram bem vendidas. Outros artículos com sucesso de Shirley Temple incluíam uma linha de vestidos de criança e laços de cabelo. Várias músicas dos filmes de Shirley Temple, como "On the Good Ship Lollipop" (de Bright Eyes de 1934), "Animal Crackers in My Soup" ( de Curly Top de 1935) e "Goodnight My Love" (de Stowaway 1936) foram sucessos na rádio. Frequentemente emprestava sua imagem e talento para promover várias casas sociais, incluíndo a Cruz Vermelha.

O papel de Dorothy no filme O Mágico de Oz foi originalmente pensado para Judy Garland. Portanto, os executivos da MGM estavam preocupados com os interesses da bilheteria de Garland. Shirley Temple foi conquistada para o papel. Não obstante, não pode aparecer no filme ao não ter um acordo entre Fox e a MGM. Igualmente teve rumores que foi a inspiração para Bonnie Bluer Butler no qual que o Vento Levou e foi uma das primeiras competidoras para o papel no filme, mais era muito maior quando se iniciou a filmagem.
Em 1940. Shirley Temple deixou a Fox. Combinou as aulas em Westlake School for Girls com filmes para vários estudios, incluíndo a MGM e a Paramount. Seus filmes com mais sucesso foram Since You Went Away com Claudette Colbert, The Bachelor and the Bobby-Soxer com Gary Grant e Fort Apache. Aposentou do cinema em 1949.
Nos anos de 1950 e 1960, fez um breve retorno ao negócio do espetáculo com duas séries na televisão. Shirly Temple's Storybook estreiou na NBC em 12 de janeiro de 1958 e sua última transmissão foi em 1 de dezembro de 1959. Shirley Temple Theatre, também conhecido como The Shirley Temple Show - estreiou na NBC em setembro de 1960 e sua última transmissão foi em 10 de setembro de 1961. Ambos os programas mostrava adaptações de contods de fada e outros contos orientados a família. Shirley Temple foi a apresentadora e esporádica narrada e atriz em ambas séries.

 

OS FILMES SHIRLEY TEMPLE NO CINEMA

A maioria dos filmes de Shirley Temple foram sob o custo de $200,000 ou $300,000 doláres cada um, e foram dramas de comédia com musicas e danças adicionados, situações sentimentais e melodramáticas, e com pouco valor de produção. Seus títulos de filmes são uma pista da forma em que foi comercializada: Curly Top e Dimples, e suas pequenas imagens como The Little Colonel e The Littlest Rebel. Shirley Temple frequentemente interpretava a um reparador, um Cupido precoce, ou boa fada nesses filmes, reunindo a seus pais separados ou suavizando as rugas nos romance dos casais jovens. Os elementos do conto de fadas tradicional se misturaram nos filmes: a bondade ganha sobre a maldade e o mal, por exemplo, ou na riqueza sobre a pobreza, o matrimônio sobre o divórcio ou uma economia no auge sobre uma depressão. A medida que a criança ficou madura até ser pré-adolescente, a formula se modificou ligeiramente para encorajar sua naturalidade, ingenuidade a sair e brilhar enquanto sua inocência infantil, que lhe havia servido bem aos seis anos mais era inapropriada para os pré-adolescentes.
 Em 21 de dezembro de 1933, seu contrato se estendeu a um ano aos mesmo $150 por semana com uma opção de sete anos, e sua mãe Gertudre foi contratada a $25 por semanas como cabeleira e treinadora pessoal. Estreava em maio de 1934. Stand Up and Sheer! Se converteu no filme revolucionário de Shirley. Ela atuou em um Sketch curto no filme junto à popular estrela de Fox James Dunn, cantando e dançando tap. A parodia foi a parte mais destacado do filme, e os executivos da Fox a levaram a outro filme com Dunn, Baby Take a Bow (chamada assim por sua música em Stan Up and Cheer!). O terceiro filme de Shirley temple, tambem com Dunn, foi Bright Eyes, um escrito especialmente para ela.
Depois do êxito de seus primeiros três filmes, os pais de Shirley se deram conta de que sua filha não se pagava suficiente dinheiro. Sua imagem também começou a aparecer em números produtos comerciais sem sua autorização legal e sem compensação.
Para controlar o uso corporativo sem licença de sua imagem e negociar com a Fox, os país de Shirley Temple contrataram ao advogado Lloyd Wright para representar-los. Em 18 de junho de 1934, o salário contratual se elevou a $1.000 por semana; enquanto tanto, o salário de sua mãe se elevou a $250 por semana, com um bônus o adicional de $15.000 por cada filme  (igual a $296,000 atualmente) tinha o poder aquisitivo de $1.85 milhões de dólares naquela época (em dinheiro atualmente) em uma década quando um trimestre podia comprar uma comida. Enviaram cartas de cessar a muitas empresas e se iniciou para iniciar licenças corporativas.
Em 28 de dezembro de 1934, Bright Eyes foi estreada. O filme foi a primeira longa metragem desenhada especificamente para os talentos de Shirley Temple e o primeiro onde seu nome apareceu sobre o título. Sua música principal, "On the Good Ship Lollipop", introduziu no filme e vendeu 500,000 cópias de partituras. Em janeiro de 1935, Shirley Temple se converteu na primeira estrela infantil em ser honrada com um Oscar juvenil em miniatura por suas conquistas em ser honrada com um Oscar juvenil em miniatura por suas conquistas no cinema, e colocou as marcas de suas mãos na explanada do Grauman's Chinese Theathe, um mês depois.

 Os articulos de sucesso de Shirley Temple incluíram uma linha de vestidos para crianças, acessórios, sabonetes, pratos, livros, partituras, espelhos, cadernos e muitos coisas. Antes que terminasse em 1935, a renda da criança e as regalias comerciais com licença superariam os $100,000 o que duplicava suas renda de seus filmes. Em 1936, a renda de Shirley Temple foram de $400,000 dólares. Com respaldo da Postal Telegraph, Sperry Drifted Snow Flour, a rádio Grunow Teledial Quaker Puffed Wheat, General Electric e carros Packard.

 

OS MITOS E RUMORES DE SHIRLEY TEMPLE

 Em seu apogeu de sua popularidade, Temple foi frequentemente objeto de mitos e rumores, e vários foram propagados pelo departamento de imprensa da Fox. Também a publicou como um talento natural sem treinamento formal de atuação ou dança. Como uma forma de explicar como conhecia a dança estilizada de asas, se inscreveu durante duas semanas na Escola de Dança de Elisa Ryan.
Circulava falsas afirmações de que Shirley Temple não era uma criança, mais sim uma anã de 30 anos, devido que seu tipo de corpo musculoso. O rumor era tão frequente, especialmente na Europa, que o Vaticano enviou o padre Silvio Massante para investigar se realmente era uma criança. O fato de que nunca parecia perder nenhum  dente levou a algumas pessoas a concluir que tinha todos seus dentes adultos. Na realidade, Shirley Temple perdia os dentes regularmente durante seus dias com a Fox, especialmente durante a cerimônia na calçada em frente ao teatro Grauman, onde tirou os sapatos e colocou nos os pés descalços no cimento para desviar a atenção de seu rosto. Quando atuava, usava placas dentais para ocultar as falhas da boca. Outro rumor dizia que seus dentes haviam sido para parecer dente de leite.
O rumor sobre o cabelo característico de Shirley Temple foi a idéia de que usava peruca. Em várias ocasiões, os fanáticos lhe puxaram o cabelo para provar o rumor. Mais tarde disse que desejava que todo o que tinha que fazer era usar uma peruca. O processo noturno que suportou na configuração de suas risadas foi tedioso e esgotador, com lavagens semanais de vinagre que queimaram os olhos.
Se difundiram rumores de que a cor de seu cabelo não era naturalmente loira. Durante a criação de Rebecca de Sunnybrook Farm, se difundiu a notícia de que ia fazer cenas estendidas sem suas risadas que eram característicos dela. Durante a produção, também se resfriou, o que fez perder vários dias. Como resultado, um noticia falsa se originou na Grã-Bretanha de que todo seu cabelo tinha sido cortado.

Com 17 anos. Shirley Temple casou com o convertido em ator Jonh Agar em 19 de setembro de 1945. Tivera uma filha, Linda Susan Agar mais conhecida como Susan Black nascida em 29 de janeiro de 1948. Shirley Temple apresentou uma demanda de divórcio no final de 1949, sendo o divorcio efetivo em 5 de dezembro de 1950. No início de 1950, enquanto estava de férias no Havaí.
Shirley conheceu e se apaixonou do homem de negócios Charles Alden Black e se casaram em 16 de dezembro de 1950. Procriaram dois filhos: Charles Alden Black Jr, nascido em 29 de abril de 195, e Lori Black, nascida em 9 de abril de 1954. Permaneceram casados até a morte dele por causa de um síndrome mielodisplásico com 86 anos em 4 de agosto de 2005.
Shierley Temple entrou na política do Partido Republicano, entrando sem êxito na carreira no congresso de 1967 em uma plataforma a favor da guerra no Vietnã. Conseguiu vários postos diplomáticos, servindo como delegada dos Estados Unidos em muitas conferências

Temple posteriormente envolveu-se na política do Partido Republicano, entrando sem sucesso na corrida para o Congresso de 1967 em uma plataforma pró-guerra no Vietnã. Ela ganhou vários cargos diplomáticos, servindo como delegada dos Estados Unidos em muitas conferências e líderes internacionais. Em 1968, quando participou de uma conferência da Federação Internacional de Esclerose Múltipla realizada na Tcheca, as testemunhou se levantaram e permaneceram na Primavera de Praga e conheceram como o primeiro ministro reformista da Tchecoslováquia, Alexander Dubček; Temperamento, um fervoroso anticomunista, afirmou ter visto tropas soviéticas executarem uma mulher tcheca nas ruas de Praga, apesar do fato de que, na realidade, o esmagamento da revolução foi relativamente sem sangue, pois houve apenas uma vítima civil: um homem que foi morto. Ele se imolou em protesto contra a intervenção das tropas do Pacto de Varsóvia. Em 1969, ela foi nomeada delegada nas Nações Unidas pelo presidente Nixon e mais tarde embaixadora dos Estados Unidos em Gana (1974-1976). Em 1976, ela se tornou a primeira mulher Chefe de Protocolo dos Estados Unidos a ser responsável por todas as cerimônias, visitas e presentes do Departamento de Estado a líderes estrangeiros e pela coordenação de questões de protocolo com todas as embaixadas e consulados dos Estados Unidos. Ela foi embaixadora na Tchecoslováquia (1989-92) e novamente testemunhou um evento decisivo na história daquele país, a Revolução de Veludo, sobre a qual ela comentou "aquele foi o melhor emprego que tive em toda a minha vida". Em 1987, ela foi nomeada a primeira oficial honorária do serviço estrangeiro na história dos Estados Unidos pelo então Secretário de Estado George Shultz. Temple apareceu na capa da revista People em 1999 sob o título "Picture Perfect" e mais tarde naquele ano como parte de sua reportagem especial, "Surviving Breast Cancer". Ele apareceu no Oscar de 1997 e também recebeu um Prêmio Kennedy no mesmo ano. Temple serviu no conselho de diretores de algumas grandes empresas, incluindo The Walt Disney Company (1974–75), Del Monte, Bancal Tri-State e Fireman's Fund Insurance. Suas nomeações para os conselhos de organizações sem fins lucrativos incluíram o Instituto de Estudos Internacionais da Universidade de Stanford, o Conselho de Relações Exteriores, o Conselho de Embaixadores Americanos, o Conselho de Assuntos Mundiais, a Comissão dos Estados Unidos para a Unesco, o Comitê Nacional dos Estados Unidos. Relações com a China, a Associação das Nações Unidas e a Força Tarefa Espacial do Cidadão dos EUA. Ele recebeu doutorado honorário da Santa Clara University e da Lehigh University, uma bolsa de estudos do College of Notre Dame e uma bolsa de estudos da Chubb da Yale University. Últimas atividades Em 2001, ela atuou como consultora de produção para a rede de televisão ABC Child Star: The Shirley Temple Story, baseada na primeira parte de sua autobiografia. Em 2004, ele se juntou à Legend Films para restaurar, colorir e publicar seus primeiros filmes em preto e branco, bem como episódios de sua série de televisão de 1960, The Shirley Temple Storybook Collection. O Screen Actors Guild (SAG) anunciou em 12 de setembro de 2005 que receberia o prêmio pelo conjunto de sua obra. A presidente do SAG, Melissa Gilbert, declarou: "Não consigo pensar em ninguém mais merecedor do prêmio SAG Life Achievement deste ano do que Shirley Temple Black. Suas contribuições para a indústria do entretenimento são sem precedentes; suas contribuições para o mundo não são menos inspiradoras. Ela viveu uma vida extraordinária., desde a artista brilhante que o mundo conheceu quando ela era apenas uma criança, até a dedicada funcionária pública que serviu seu país em casa e no exterior por 30 anos. Em tudo o que ela fez e realizou, Shirley Temple Black demonstrou algo incomum graça, talento e determinação, para não falar de compaixão e coragem. Quando criança, eu tinha o prazer de dançar e cantar seus filmes e, mais recentemente, como presidente da guilda, tive orgulho de trabalhar ao lado dela, como amiga e colega, em serviço à nossa união. Ele tem sido uma influência indelével em minha vida. Ele era meu ídolo quando eu era criança e continua a ser meu ídolo até hoje."