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Archibald Alexander Leach, mas conhecido como Cary Grant, nasceu em Bristol, na Inglaterra, em 18 de janeiro de 1904.
Foi um ator britânico-americano.
 Chegou a ser um dos atores mais populares de Hollywood durante décadas, não somente por seu físico, mas também por sua elegância, encanto e voz aguda.
Dele se dizia que atuava até de costas. Trabalhou com muitas divas do cinema de Hollywood de sua época: Marlene Dietrich, Mae West, Grace Kelly, Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Katharine Hepburn, Sophia Loren, Joan Fontaine, Ingrid Bergman, Ginger Rogers, Doris Day,  Deborah Keer e Audrey Hepburn entre outras.
O personagem de James Bond se inspira parcialmente nele. Segunda a lista do American Film Institute, está considerado a segunda estrela masculina mais importante dos primeiros cem anos do cinema americano.
Cary Grant teve uma infância infeliz e um pouco confusa. Seu pai deixou sua mãe depressiva em um hospital psiquiátrico quando seu filho tinha nove anos. Foi para a escola Bishop Primary School em sua cidade natal, onde coincidiu com Paul Dirac, e de lá que foi expulso aos 14 anos em 1918, depois de um incidente relacionado com os vestiários das alunas.

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Nesse mesmo ano entrou em uma companhia de teatro com a qual chegou nos Estados Unidos em  1920, e de vaudeville na Broadway passou a Hollywood em 1931. 
Sua primeira aparição no cinema foi na curta metragem Singapore Sue em 1931, onde começou a utilizar o nome de Cary Grant.
Logo conseguiu papéis em filmes de sucesso, como A Vênus Loura em 1932, com Marlene Dietrich e Lady Lou, em 1933, com Mae West.
Em 1942 adquiriu a nacionalidade americana.
Cary Grant protagonizou alguns clássicos da comédia de enrredo, como Núpcias de Escândalo em 1940, e Levada da Breca em 1938, ambas junto com Katharine Hepburn, e Este Mundo É um Hospício em 1944.
O diretor Alfred hitchcook, cujo desapego pelos atores era notório, se entusiasmou com Cary Gran e lhe contratou para atuar em quatro de seus filmes: Suspeita em 1941 com Joan Fontaine, Interlúdio em 1946; com Ingrid Berman, Ladrão de Casaca em 1955, com Grace Kelly e Intriga Internacional em 1959 com Eva Maria Saint, que se converteu em clássicos, igual que outras obras desse diretor.
Embora fosse nomeado duas vezes para os Oscar, Cary Grant não obteve o prêmio, em 1970 recebeu um prêmio especial da Academia de Cinema em reconhecimento a sua carreira. 
Em 1981 foi concedido o Kennedy Center Honors em reconhecimento ao seu talento e contribuição as artes cênicas. 
Durante os últimos anos de sua vida, aposentado do cinema, foi executivo de diversas empresas relacionadas com o mundo do cinema.
Se dedicou a viajar pelo mundo e pelos os Estados Unidos, onde realizou diversas sessões de seu programa Uma noite com Cary Grant, nas quais depois da projeção de fragmentos de seus filmes, respondia as perguntas do público.   

 

A VIDA PÚBLICA DE CARY GRANT


Nos anos 50 Cary Grant conseguiu superar uma o álcoólismo através de sessões psicodélicas, convertendo-se em um defensor e divulgar do LSD no mundo de Hollywood.
Ao longo de sua vida Cary Grant chegou a se casar cinco vezes, sendo sua penúltima esposa a Atriz Dyan Cannon, muito mais jovem que ele e com a qual teve sua única filha, Jennifer Grant.
Cary Grant não queria que Jennifer trabalhasse na indústria cinematográfica, mais depois da morte de seu pai Jennifer se fez atriz.
Alguns, incluindo a Hedda Hopper e o roteirista Arthur Laurents disse que Cary Grant era bissexual.
Sobre isso teve rumores durante década. Cary Grant presuntante esteve envolvido sentimentalmente com o desenhador de vestiário Orry Kelly quando primeiro foi à Manhattan e depois viveu com o ator Randolph Scott durante 12 anos.
O crítico da moda Richard Blackwell escreveu que Grant e Scott estavam "profundamente apaixonados".
Scotty Bowers assinou em suas memórias, Full Service, publicadas em 2012, que ele era um amante de Grant e Scoot. William McBrien, na sua biografia Cole Porter, disse que Cole Porter e Grant frequentaram a mesma casa de luxo de prostituição masculina no Harlem, gerenciada por Clint More e secretamente popular entre as celebridades gays.
No entanto, Barbara Harris, viúva de Cary Grant.
Quando Chevy Chase brincou sobre Cary Grant ser gay em uma revista na televisão, Cary Grant o processou por difamação: a demanda foi resolvida fora dos tribunais. No entanto, a ex-namorada de Cary Grant, Maureen Donaldson escreveu em suas memórias de 1989, An Affair to Remember: My Life with Cary Grant que Grant lhe disse que suas duas primeiras esposas o havia acusado de ser homem-sexual.
Em Chaplin's Girl, uma biografia de Virginia Cherril a primeira esposa de Cary Grant, a escritora Miranda Seymour reconheceu que Gary Grant e Scott somente eram amigos platônicos.
A filha de Cary Grant, Jennifer Grant, negou que seu pai fosse gay em seu livro de memórias em 2011. A mãe de Jennifer, Dyan Cannon, quarta esposa de Grant, também negou que Grant fosse gay durante ela esteve divulgando suas memórias de Cary Grant em 2012.


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Betsy Drake, em uma entrevista durante o documentário do canal American Movie Classics sobre a vida de Cary Grant, foi citada dizendo: "Quando estávamos casados, nós faziamos sexo como coelho".
Os problemas econômicos que teve em sua infância lhe fizeram controlar muito o dinheiro que ganhava. Apesar de chegar a cobrar mais de três milhões de dólares por filme, que o converteu no ator melhor pago de seu tempo, Cary Grant teve uma merecida fama de pão duro em Hollywood.
O temor de voltar a ser pobre sempre lhe passou pela cabeça e chegou a receber sessões de psicanálises para evitar pesadelos relacionados a sua pobreza.
Era apaixonado por corridas de cavalos e as apostas mais nunca apostavam mais de um par de dólares.
Também tem várias fontes que afirmam que chegava a cobrar entre 15 centavos e um dólar por cada autógrafo que assinava.
O ator que se queixava dos impostos que devia pagar e em todos os seus casamentos assinou contratos pré-nupcial.