Issur Danielovitch Demsky, mais conhecido como Kirk
Douglas, foi um ator e produtor de cinema americano. Entre seus papéis,
destacaram sua interpretação do Vincent van Gogh em "Sede de Viver"
em 1956, e seu papel protagonista em "Spartacus" em 1960.
Por sua extensa e reconhecida carreira, recebeu um
Prêmio Óscar honorífico em 1996. É pai do ator Michael Douglas.
Foi o penúltimo interprete mais velho do cinema
clássico de Hollywood, depois da Olivia de Havilland, que (morreu 5 meses
depois dele), ao superar ambos com 103 anos.
Seus pais eram trabalhadores rurais judeus, de
Chavusy, na região de Maguilov, no império russo (atualmente, na Bielorrúsia).
O pai de Douglas, Herschel Danielovich, ganhava a vida vendendo alimentos nas
ruas de Amsterdã, Nova York, mas isso não alcançava para manter suas seis
filhas e um filho homem, por que Kirk Douglas teve que começar a trabalhar
desde muito jovem, pois ainda ia ao colégio. Naquele tempo vendia refrigerantes
e doces na rua e também repartiu jornais durante. Seu pai abandonou a casa
familiar quando Kirk Douglas tinha cinco anos.
Kirk Douglas teve seu primeiro contato com o mundo
da atuação na escola primária e no instituto de educação secundária (Wilbur
Across High School), onde ganhou uma medalha por recitar o poema Across The
Border. Nesse mesmo tempo se iniciou na oratória e o debate, unindo-se a equipe
do instituto.
Aos 17 anos terminou a secundária e quis se
matricular na universidade, mais seu salário de dependente naquele tempo
trabalhava em uns armazéns não dava pra entrar.
Ainda assim, Kirk Douglas decidiu solicitar sua
admissão na St. Lawrence University de Nova York diretamente ao reitor, que
aceitou na universidade em troca de que Kirk Douglas trabalhasse como
jardineiro, depois como zelador enquanto estudasse ali.
Kirk Douglas esteve em St. Lawrence desde 1935 até
1939, onde se graduou em letras com um titulo de "Bachelor of Arts".
Nesses quatros anos na universidade, Kirk Douglas
além de se destacar em outras atividades, em especial em luta livre, chegando a
ser campeão invicto do St. Lawrence e ganhador do "Campeonato de Luta
livre Universitário". Também se dedicou ao debate e ao teatro, unindo-se
ao grupo de teatro da universidade. The Mummers.Durante um verão participou em um número teatral de
uma feira, atuando como lutador, como o Próprio Kirk douglas descreveu:
"Nós tínhamos um número onde eu era uma criança do público que saia ao cenário para enfrentar o campeão. Em efeitos interpretativos de uma grande aprendizagem".
Depois de se graduar na Universidade de St.
Lawrence conseguiu uma bolsa de estudos na Academia Norte Americana de Arte
Dramática de Nova York, lugar no qual permaneceu até 1939, com 23 anos. Durante
sua estadia ali, Kirk Douglas deu aulas de arte dramática para as crianças do
centro e, durante os verões, trabalhava em teatros de verões como aor e
repertório.
Foram o início de suas atuações como profissional,
e foi durante essa época na qual Kirk Douglas adotou seu nome artístico. Foi
também ali, na Academia Norte Americana de Arte Dramática, onde Kirk
Douglas conheceu a Lauren Bacall.
Kirk Dougas centrou seus objetivos nos cenários
teatrais da Broadway, onde estreou em 1941 em uma obra chamada Spring Again,
protagonizada por sir Charles Aubrey Smith, e em 1942 participou como regidor
na obra As três irmãs de Katharine Cornell.
Nesse mesmo ano foi chamado ao serviço militar, e
se incorporou na Marinha de La Notre Dame University.
Foi destinada a Unidade Antisubmarina, no oceano
Pacífico, onde este por dois anos em 1942 a 1943 sendo oficial de
telecomunicações.
Como foi licenciado com honra, voltou a Nova York
na casa de uma amiga, foliou uma revista (Life), onde aparecia uma bonita
modelo e atriz chamada Diana Dill, com quem além de coincidir na American
Academy of Dramatic Arts, e com quem se casaria em 2 de novembro de 1943. O
casal teve dois filhos: Michael e Joel.
Depois de sua volta a Nova York, Kirk Douglas
participou em uma obra de teatro chamada Kiss And Tell, junto a Joan Claufield,
onde substituiu a Richard Widmark. Depois, trabalhou em Trio, de Dorothy Baker,
e trabalhou também na rádio como interprete. Mais a estréia de Kirk Douglas no
cinema se produziu graças a ajuda de Lauren Bacall, que recomendou A Kirk
Douglas a Hal B. Wallis, produtor e caça talentos da Paramount.
O resultado disso foi uma prova, junto entre
outros. Montgomery Clift e Richard Widmark para os três seriam sua primeira
aparição no cinema, para o filme "O Tempo Não Apaga", prova da qual
Kirk Douglas saiu vitorioso, obtendo o papel de Walter, esposa da protagonista.
Em 1947, Wallis cedeu os direitos de Kirk Douglas
na produtora RKO para duas longas metragens; Fuga ao Passado e a Electra.
Depois, Kirk Douglas passou a trabalhar para a 20tg
Century Fox, onde estreava em 1948 com As Muralhas de Jacó, e trabalharia para
diretores como Joseph L. Mankiewicz, Quem é o Infiel?.
Em 1949 sua carreira de um tour quando interpretava
a um boxeador no filme O Invencível, de Mark Robson, onde por sua realista
interpretação é nomeado ao Óscar como melhor ator.
Kirk Douglas rejeitou um papel no filme O Grande
Pecador, com Ava Gadner e Gregory Peck e com um valor de 50.000 dólares, para
apostar pela produção de Stanley Kramer e Robson. O filme, que ganhou um Óscar
a melhor montagem, foi qual serviu a Kirk Douglas para mostrar, pela primeira
vez, seu caráter a atuar.
Kirk Douglas ficou conhecido por seu temperamental
caráter e suas idéias de esquerda, que cultivaram inimigos dentro da alta
cúpula de Hollywood e eles pararam a carreira e reconhecimentos justificados.
Mais seu caráter não somente teve inimigos; o diretor do cinema Vincente
Minnelli disse que "trabalhar com Kirk Douglas nos três filmes que fizemos
juntos foi, até onde me alcança a memória, na colaboração mais gratificante e
estimulante de minha vida".
O mesmo diretor chegou a definir a Kirk Douglas em
sua faceta profissional.
"Kirk Douglas se caracteriza por uma vigor e
uma energia incansável, por sua indisposição a provar tudo e por o
desinteresse absoluto que lhe merece ao seu aspecto físico.
En 1951, Diana Douglas solicitó el divorcio a Kirk
Douglas, debido a las infidelidades del actor, que tuvo conocidos romances con
Pier Angeli, Ann Sothern, Marlene Dietrich, Rita Hayworth, Gene Tierney, Joan
Crawford, Patricia Neal, Mia Farrow y Faye Dunaway.
Em 1954 Kirk Douglas participou da superprodução de
Walt Disney 20.000 mil léguas submarinas, por qual ganhou 175.000 dólares. Esse
foi sua êxito desde O Invencível. Nos anos seguintes participou em produções
como Homem sem Rumo, de King Vidor e Caminhos Sem Volta, de Henry
Hatthaway. Em 1955, Kirk Douglas fundou sua própria produtora de cinema, Bryna,
chamada assim em honra a sua mãe, realizou seu primeiro filme como produtor.
Pacto de honra, dirigido por André de Toth.
Sede de Viver em 1956 significou muito para Kirk
Douglas o reconehcimento da critica, ao obter o prémio de melhor ator do ano do
Circulo de Criticos de Nova York. Catherine de la Roche disse que Kirk Douglas
que seu temperamento formidável, mudou aqui com uma gravidade não perceptível
em outros trabalhos, lhe permitiu criar uma caracterização cheia de autoridade,
verdades e momentos de genuína tragédia".
Depois, em 1957 participou no Duelo de Titãns, de
Jonh Sturges, compartilhando protagonista no com Burt Lancaster e Hal Wallis,
dando a vida a Doc Holliday.
Em 1958, Bryna produziu, e Douglas protagonizou Vikings, os Conquistadores, e em 1959, Hal B. Wallis voltou a pensar em Douglas para participar em outro western de Jonh Sturges, Duelo de Titãs, dado a prévia do Duelo de Titãs, do mesmo diretor.
Kirk Douglas contratou a Dalton Trumbo para a adaptação do livro Spartacus, de Howard Fast, e conseguiu com a ajuda de Charles Laughton e Lawrence Olivier que seu nome nos aparecesse créditos, apesar do veto ao que o guinista estava submetido (Dalton Trumbo era um dos dez de Hollywood). Depois, Kirk Douglas ajudou a produtora United Artists, cuja resposta foi negativa, pois a produtora tinha um projeto na produção de The Gladiators, de história semelhante. Finalmente, Douglas encontrou apoio na Universal Pictures para a produção do filme.
A década dos 60 continuou para Kirk Douglas
com O Nono Mandamento de 1960, e O Último Pôr do Sol de 1961, e com a
produção de filmes próprios, que não funcionaram muito bem: Cidade Sem
Compaixão, Sua Última Façanha, ambos de 1962, A Cidade dos
Desiludidos, Sede de Vingança, Por Amor ou Por Dinheiro, A lista
de Adrian Messenger e Sete Dias de Maio, todos de 1963 e 1964.
Em 1963, Kirk Douglas voltou a Broadway para
protagonizar One Flew Over the Cuckoo's Nest, e inclusive tentou levar a fim
uma adaptação do cinema, embora não conseguiu apoio assim que cedeu os direitos
da novela a seu filho Michael, cuja posterior versão no cinema com Jack
Nicholson ficou famoso.
A volta de Kirk Douglas na telinha, compartilhou
temática militar: A Primeira Vitória e Os Heróis de Telemark em 1965, e À
Sombra de um Gigante e Paris Está em Chamas? em 1966.
Posteriormente, o interprete participo em dois
western não muito famoso: Desbravando o Oeste em 1967, com Richard Widmark
e Robert Mitchum, e Gigantes em Luta em 1967, com Jonh Wayne.
Foi em 1969 quando Kirk Douglas voltou a conseguir
a aclamação da crítica, com seu papel no filme Movidos Pelo Ódio em 1969.
Na década de 1970, o ator participou em projetos
dos mais variados, desde um filme financiado pelos O Duelo, em 1971, até
uma produção Iugoslava na qual participou tanto como produtor e como ator.
Participou em vários projetos de cinemas.
A crítica dizia que o ator foi no fundo
poço pela arrecadação com a produção italiana Holocausto 2000, em 1977 e fechou
a década com The Villain em 1979.
Em 1980, participou como protagonista na última produção de Bryna. O final das
contas. Nesse mesmo ano, depois de abandonar a filmagem de Encurralado,
voltaria a cena teatral com seu amigo em São Franciscoo. A partir de 1980,
diminuiu sua atividade no cinema, ocasionalmente trabalhou para produtores de
renome, como Jonh Landis em Oscar - Minha Filha Quer Casar de 1991 e Fred
Schepisi em Coisas de Família, 2003.
Em 1985, Kirk Douglas voltou a formar uma equipe com Lancaster, protagonisando
a gala de entrega dos Óscar, o que inspirou o filme Os últimos durões de
1986. que James Orr e James Cruikshank decidiram escrever ao ver os atores no
cenário, entregando a ambos os papéis protagonistas.
Na década dos noventa unicamente reservava a Kirk Douglas quatro papéis em
filmes menores, que seriam Welcome to Veraz de 1991, Óscar,Oscar - Minha
Filha Quer Casar de 1991, Os Puxa-Sacos de 1994 e Diamonds de 1999.
KIRK DOUGLAS NA TELEVISÃO
Os primeiros trabalham de Kirk Douglas
para a televisão foi em 1973, com 57 anos, quando o ator deixou para trás seu
momento dourado.
Protagonizando uma versão musical dr Dr. Jekyll and Mr. Hyde, emitido pela NBC,
rodeado na Inglaterra junto com Michael Redgrave, Stanley Holloway e Donald Pleasence.
Também rodada na Inglaterra foi ao seguinte filme de televisão na qual que Kirk
Douglas participou Cat and Mouse em 1974, dirigida por Daniel Petrie, na qual
Douglas deu vida a um fracassado professor canadense George Anderson.
Em 1975 e de volta em Hollywood, participou na miniserie da NBC The
Moneychangers, baseada na novela de Arthur Hailey e dirigada por Boris Sagal,
na qual deu vida a um diretor de banco.
A série foi, em 1977, candidata ao Prémio Emmy. Esse mesmo ano, o ator fez um
camadeu em Vitória em Esteve junto com Elizabeth Taylor, onde deu vida a um
casamento judeu sobrevivente do Holocausto.
Houve que esperar até 1982 para voltar a ver Kirk Douglas na televisão, e foi
com a produção da NBC, "Remembrance Love"e que Kirk Douglas interpretava
a um viúvo de Nova York sobrevivente do Holocaust que se encontra com a uma
mulher (Chana Eden) que amou quando era adolescente, durante a Segunda Guerra
Mundial.
Em 1984, Kirk Douglas mudou para HBO e, junto com sua produtora, trabalhou em
Draw, un western tradicional dirigido pro Steven H. Stern.
Em 1985, protagonizou Amos, um produção da CBS escrita por Richard Kramer e
dirigida por Michael Tucher, na qual Kirk Douglas interpretou a um octagenário
que, depois de sofrer um acidente em que perde a sua mulher, descobre uma rede
de corrupção em um centro de maiores onde fica recluído.
Dois anos mais tarde, voltou a TV protagonizado uma adaptação da novela de
Michael Korda, Queenie, baseada na carreira da atriz Merle Oberon.
Em 1988, protagonizou uma versão televisiva da NBC da herança do vento, na qual
encarnou ao fiscal Matthew Harrison Brady, o mítico papel de Fredric March no
filme original de Stanley Kramer.
A última aparição de Douglas na televisão foi com A última escapada em 1994, de
Tom McLoughlim, na qual Douglas interpretou a um velho vendedor ambulante.
Foi candidato em três ocasiões a um Prêmio ao Óscar da Academia, embora nunca o
ganhou, devido as suas tendências sobre a política; no entanto, foi
premiado em 1996 com um Óscar honorífico, por seus 50 anos de dedicação na
indústria do cinema.
Muitos filmes nos quais ele trabalhou foram épicos. O mais famoso e destacável
foi sua atuação em Espartacus, de Stanley Kubrick, junto Peter Ustinov, Charles
Laughton, Laurecen Oliver e Jean Simmons.
Outra de suas famosas atuações e por qual foi candidato ao melhor ator pela
terceira vez foi em Sede de Viver, onde caracterizou ao Pintor Vincent Van
Gogh, ao lado de Anthonyy Quinn, que ganhou a estatueta, como melhor ator
secundário, por uns poucos minutos de atuação.
Deu a cada um de seus filmes uma marca diferente, pela força de suas
interpretações, e um renome. Dizia-se dele que dava o melhor de si em seus
papéis que precisaria de um temperamento forte ou uma poderosa presença, e que,
em atuações mais simples, seu trabalho era forçado. Além, co-ridigiu vários
filmes de algumas de seus filmes, o que lhe restou força em Hollywood e de fato
lhe enviesado em todas as nomeações aos prêmios.
Interveio tanto em comédias como em dramas e encarnou a personagens duros e muito
vulneráveis.
Em 1996, a Academia lhe concedeu o prêmio Óscar honorífico, em lembrança do
cinquenta aniversário de sua estréia.
Kirk Douglas recebeu o prêmio nas mãos de Steven Spielberg, que apenas podia
falar, disse: "Veio meus quatros filhos. Estão orgulhosos de ter sido
parte de Hollywood durante cinquenta anos".
Em 1981, o presidente americano Jimmy
Carter concedeu-lhe a Medalha Presidencial da Liberdade, por “trabalhar como um
imperador de boa vontade” e “compartilhar seu amor pelo cinema e sua pátria com
outros povos”. Em 1982, Douglas se concentrou em seu trabalho social. , ele fez
uma declaração perante o Congresso para informar sobre comportamento
discriminatório e abuso de idosos, assunto sobre o qual havia escrito um
editorial no New York Times. No mesmo ano, ele foi convidado por Muhammad
Zia-ul-Haq, presidente do Paquistão, para visitar hospitais da Cruz Vermelha e
campos de refugiados afegãos.
Em 1983, ele ganhou o Prêmio Jefferson por serviços comunitários e, em 1986, ao
apresentar os atos do centenário da Estátua da Liberdade, foi premiado com a
Medalha de Honra da Ilha Ellis por "alcançar o sucesso sem parar de
defender os valores de sua minoria. "A Academia Americana de Arte
Dramática concedeu-lhe um prêmio que dizia:" Seu talento começa na planta
dos pés e termina em um espírito que pode ir além das estrelas ». Da mesma
forma, Douglas recebeu o prêmio D. W. Griffith Career Achievement em 1989 e o
AFI Lifetime Achievement Award em 1991. Kirk Douglas também foi nomeado Cavaleiro
da Legião de Honra em 1985 por seus serviços artísticos ao país gaulês.
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