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Norma Jeane Mortenson, mas conhecida como Marilyn Monroe foi uma atriz, modelo e cantora americana. Famosa por sua interpretação de personagens cômica de uma "loira tonta", se converteu em um dos símbolos sexuais mais populares da década de 1950 e princípios de 1960 e foi emblemática da revolução sexual da época.
Foi uma atriz de renome durante somente uma década, mais seus filmes arrecadaram 200 milhões de dólares, (equivalente a 2 bilhões de dólares no tempo de hoje) no momento de sua morte em 1960. 
Muito depois de sua morte, segue sendo um ícone importante da cultura pop.
Marilyn Monroe é considerada popularmente com um dos maiores ícones do Star System hollywoodense. Em 1999, o American Institute classificou a Marilyn Monroe em sexto lugar em sua lista das maiores lendas do cinema de Era de Ouro de Hollywood.
Nascida e criada em Los Angeles, Marilyn Monroe passou a maior parte de sua infância em lares adotivos e um orfanato e se casou aos 16 anos.
Trabalhava em uma fábrica durante a Segunda Guerra Mundial quando conheceu a um fotografo da Primeira Unidade Cinematográfica e começou uma exitosa carreira de modelo pin-up, que levou a conratos cinematográficos de curta duração com a 20th Century Fox e Columbia Pictures que iniciaram sua carreira em Hollywood com o nome artístico de Marilyn Monroe.
Depois de vários papéis menores em filmes, assinou um novo contrato com a Fox nos finais de 1950, durante essa etapa, destacam suas participações em O Segredo das Jóias em 1950, e em A Malvada em 1950.
Durante os dois anos seguintes, se converteu em uma atriz popular com papéis em várias comédias, incluída As Young as You Feel y Monkey Business, e nos dramas,  Clash by Night y Don't Bother to Knock, sendo esse último seu primeiro papel protagonista. 
Enfrentou a um escândalo quando se revelou que havia posado para fotos pelada antes de se converter em uma estrela, mas a história não prejudicou sua carreira e, em troca, resultou em um maior interesse em seus filmes.
Em 1953, Marilyn Monroe era uma das estrelas de Hollywood mais comercializáveis; teve papéis principais em filmes negro, Niagara, que foi centrado em seu atrativo sexual, e nas comédias Gentlemen Prefer Blondes e How to Marry, e nas comédias Gentlemen Prefer Blondes e How to Mary a Millionaire, que estabeleceu sua imagem estrela como uma "loira tonta". 
O mesmo ano, suas imagens peladas se utilizaram como página central e na capa do primeiro número de Playboy.


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Desempenhou um papel importante na criação e gestão de sua imagem pública ao longo de sua carreira, mais se sentiu decepcionada quando o estúdio e a rotulou e a pagou mal.

Foi suspendida brevemente a princípios de 1954 por rejeitar um projeto cinematográfico, mais voltou a protagonizar The Seven Year Itch em 1955, um das maiores sucessos de bilheteria de sua carreira.
Quando o estúdio ainda se mostrava relutante a trocar o contrato de Marilyn Monroe, fundou a sua própria companhia de produção cinematográfica, Marilyn Monroe Productions em colaboração com o fotografo Milton Greene em 1954.
Se dedicou em construir a companhia e começou a estudar o método de atuação com Lee Straberg no Actor's Studio>
Mais tarde, Fox lhe garantiu um novo contrato, que lhe deu mais controle e um salário mais alto. Seus papéis posteriores incluíram uma atuação aclamada pela crítica no filme Nunca fui Santa em 1956 e sua primeira produção independente em O Príncipe Encantado de 1957 e. Sua protagonismo mais elogiado foi o de Sugar kane para o filme de Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor de 1959, um famoso comercial e de crítica, por ganhar um Globo de Ouro sendo a melhor atriz de comédia ou musical. 
Em seus últimos anos atuou em filmes como Adorável Pecadora de 1960 e Os Renegados, escrita por seu marido Arthur Miller.
A convulsiva vida privada de Marilyn Monroe recebeu muita atenção. Lutou contra o vício e os transtornos do estado de ânimo. 
Seu primeiro esposa foi James Dougherty. Seus casamentos com a estrela de beisebol aponsentado Joe DiMaggio e com o dramaturgo Arthur Miller foram muito divulgados e ambos terminaram em divórcio.
Além de atribuírem relações sentimentais com os irmãos Robert Francis Kennedy e Jonh Fitzgerald Kennedy.

 

 

INFÂNCIA E JUVENTUDE DE MARILYN MONROE


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Gladys Pearl Baker, com sobrenome de nascimento de Monroe, se casou com o norueguês Edward Mortenson e, pouco depois de separar-se descobriu que estava grávida.
Em 11 de julho de 19266 nasceu em Los Angeles sua filha Norma Jeane. Foi inscrita, segundo no Registro Civil, com o nome de Norma Jeane Mortenson, para que não fosse ilegítima, e chamada Norma Baker.
Sua mãe a chamou de Norma porque sua atriz favorita era Norma Talmadge e Jeane pela também atriz Jean Harlow. Gladys trabalhou como cortadora de negativos na produtora de cinema RKO Pictures, não podia manter a sua filha por problemas econômicos e emocionais e a deixou ao cuidado de um casamento adotivo: Albert e Ida Bolender, residentes em Hawthorne.
 Quando Gladys conseguiu uma casa própria decidiu levar sua filha, para em uns meses, sofreu uma crise nervosa. A custódia de Norma Jeane a obteve a melhor de sua mãe, Grace McKee, que teve o interesse da criança pelo cinema e quem a incentivou para que fosse, no futuro, atriz.
Quando sua tutora se casou em 1935 e foi para a costa oeste dos Estados Unidos, Norma Jeane foi dada a adoção a outras famílias. McKee conseguiu sua custódia dois anos depois, somente por uns meses. Depois que Norma acusou o tio da melhor amiga de sua mãe, Olive Brunings. Aos doze anos, voltou a ser violada, esta vez por um dos filhos de Brunings.
Também aos doze anos, ocorreu algo importante em sua vida: descobriu que tinha uma meia irmã mais velha por parte de sua mãe, Berenice e começaram a escrever cartas, até que um dia fizeram contato.
Até a morte de Norma, já convertida em grande estrela Marilyn Monroe, as irmãs tiveram uma relação muito próxima. Norma descobriu que não estava tão só coma acreditava.
Enquanto isso, depois da violação, foi viver com uma das tias de McKee até que a senhora começou a ter problemas de saúde e foi impossível cuidar dela e teve que voltar a casa de Grace.
 Seu marido havia recebido uma oferta de trabalho e deviam se mudar, por que Norma teria que voltar a um orfanato. Para evitá-lo, teve a decisão que mudaria sua vida: casar-se com o filho policial de uma vizinha em junho de 1942. 
Norma tinha dezesseis anos e James Dougherty vinte e um.
Desde então, ela deixou de estudar para dedicar-se a seu papel de boa esposa e boa dona de casa.
Em 1943, quando os Estados Unidos estavam imerso em plena Segunda Guerra Mundial, Dougherty alistou-se na Marinha e foi enviado como instrutor da Ilha Santa Catalina, na frente de Los Angeles, para depois embarcar para a Austrália.
Norma Jeane, ao ficar sozinha, se foi para a casa de sua sogra, com quem trabalhou na fábrica de munições Radio Plane de Burbank.


  MODELAGENS E PAPÉIS DE ATUAÇÃO


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Enquanto trabalhava na fábrica Radio Plane, um fotógrafo a retratou em seu posto de trabalho para uma revista.
Sem saber, ele descobriu que em pouco tempo seria a grande Marilyn Monroe.
Ela, por sua parte, conseguiu listado como modelo e foi capa de várias revistas. Seu novo como modelo não gostava de seu marido.
Marilyn Monroe teve que tomar uma decisão: ou continuava sendo uma boa dona de casa ou empreendia seu caminho para a fama.
Em 1946, Norma decidiu apostar por seu futuro, se divorciou de sua esposa e se apresentou a vários castings.
Foi contratada por um dos executivos da Twentieth Century Fox para trabalhar como extra de cinema durante seis meses.
Ele lhe propôs o nome artístico de Marilyn Monroe, pela atriz Marilyn Miller e ela escolheram o sobrenome Monroe, por ser o sobrenome de solteira de sua mãe.
Em seus primeiros papéis, interpretou a uma telefonista no filme musical The Shocking Miss Pilgrim e a uma camareira em Dangerous Years.
A escassa aceitação que esses filmes tiveram a crítica e do público contribuíram a que seu contrato não fosse renovado em 1947.
Em 1948, Marilyn Monroe assinou um contrato semestral com a Columbia Pictures para interpretar a bailarina Peggy no musical Ladies of the Chorus. O filme não teve muito sucesso, por que seu contrato foi rescendido.
A partir de então, somente apareceu em filmes produzidos pela Twentieth Century Fox depis de assinar umm contrato de seis anos em 1949. Participou em um breve papel na comedia Amor en conserva dos Irmões Marx, e em 1950 interpretou a Angela, a amante de um advogado, no filme O Segredo das Joias.
Também apareceu no filme A malvada, protagonizada por Bette Davis, no qual interpretou a Claudia Caswell, uma atriz de teatro. Por ambas as interpretações receberam criticas positivas.
Em fevereiro de 1951, se inscreveu nas classes noturnas de arte e literatura da Universidade da Califórnia. Interpretaram papéis secundários em vários filmes de baixo orçamento como Home Town Story, As Young as You Feel e Love Nest.
As perspectivas de sua carreira começaram a melhorar quando atuou nas ordens de Fritz Lang em Clash by Night de 1952, com um elenco que incluía a Barbara Stanwyck, Paul Douglas e Robert Ryan. Novamente, sua atuação recebeu boas críticas e pouco depois em We're  Not Married, comedia que no qual trabalhou junto a Ginger Rogers e Zsa Zsa Gabor, e em Don't Bother to Knock, um trailer no qual interpretava a uma criança perturbada vigiada por Richard Widmark.
Esse trabalho, em palavras sujas, lhe exigiu cenas de grande carga dramática, mais não conseguiu a fama esperado.
Em Monkey Bussiness, dirigida por Howard Hawks, atuou junto à  Cary Grant e Ginger Rogers, e mostrou, pela primeira vez, seu cabelo curto ondulado pintado de loiro platinado. 

 

A CONSAGRAÇÃO DE MARILYN MONROE


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Em 1953, depois de participar em filmes de baixo orçamento, a atriz conseguiu um papel protagonista: "Rose" em Niagara. Darryl F. Zanuck, o então presidente da Twentieth Century Fox, solicitou expressamente para ela.
Assim foi como Marilyn Monroe substituiu a Anne Bancroft e conseguiu criticas: uns diziam que não estavam à altura do papel e outros ficaram ofuscados por sua explosiva beleza. O modo de curiosidade destaca que os famosos quadros de Andy Wahhol sobre Marilyn Monroe tem como modelo uma imagem promocional desse filme.
Em dezembro desse mesmo ano, Marilyn Monroe apareceu o número inaugural da Playboy, e se converteu na primeira "garota do mês" da revista.
A capa mostrava a atriz em uma imagem, que havia criado muitas críticas, com um vestido de decote; mas o interior era ainda mais explosivo: como pôster central se reproduzia a fotografia Sonhos Dourados, no qual Marilyn Monroe aparecia totalmente pelada deitada de perfil sobre um lençol de cetim.
Na verdade, Marilyn Monroe não havia expressamente para a revista; a imagem era de 1949, quando ela era uma desconhecida de cabelo mais longo e escuro, e havia tirado para uma calendário.
Hugh Hefner, dono da publicação, comprou os direitos a tempo para explorar o crescimento estrelato da atriz.
A atriz protagonizou junto a Jane Russell o filme Os Homens Preferem as Loiras de 1953. Ali interpretou a Lorelei Lee, uma cantora e bailarina. Seu trabalho neste filme recebeu boas criticas e sua interpretação do número musical "Diamonds Are a Girl's Best Friend" se converteu em um clássico dos musicais, sendo recriada década depois por Modonna no videoclip de seu tema "Material Girl". 
Em 1953, Marilyn Monroe também trabalhou com Lauren Bacall e Betty Grable em How to Marry a Millionaire.
Nesta comedia interpretou a "Pola", uma modelo que, junto com seus amigos com as quais compartilhou um luxuoso apartamento, tenta persuadir a incautos milionários para poder se casar com alguns deles. 
O filme teve críticas positivas e uma boa recadação, e novamente, a atuação de Marilyn Monroe recebeu boas resenhas.

 

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Em 1954, a atriz apareceu no western de Otto Preminger, O Rio das Almas Perdidas, junto com os atores Robert Mitchum, Rory Calhoum, Tommy Retting e Murvyn Vye. Interpretou o papel de uma cantora que conhece a rude Cawboy, com ele vivem diferentes aventuras.
Na comédia musical There's No Business Like Show Business, compartilhou cenas com Ethel Merman, Donald O'Connor e Mitzy Gaynor. O filme recebeu críticas negativas e não conseguiu uma boa recadação.
Embora Monroe se convertesse em uma das atrizes mais relevantes da 20th Century Fox, seu contrato não mudou desde 1950: seu salário era inferior ao dos outros aotres e não contava com a liberdade de escolher seus projetos nem seus companheiros de trabalho.
Cansada de interpretar papéis de "loira tonta", se negou a participar na filmagem da comédia musical de The Girl in Pink Tights, ao lado de Frank Sinatra. Como conseqüência de seu negativa, o estúdio a suspendeu temporalmente em 4 de fevereiro de 1954.
Sua suspensão foi analisada pelos principais colunistas de Hollywood e a atriz imediatamente iniciou uma campanha publicitária para contrariar qualquer negativa dos jornalistas e fortalecer sua posição no enfrentamento com o estúdio. Em 14 de janeiro se casou com Joe DiMaggio em São Francisco e celebraram sua lua de mel no Japão.

Seu namorado interessou os meios desde 1952. Marilyn Monroe, sozinha, se mudou do Japão a Coréia com o fim de entrener as tropas americana que estava indo para a guerra.
Durante quatro dias, interpretou canções de seus filmes para setenta mil marinheiros. Em fevereiro, voltou a Hollywood e foi premiada com o prêmio Photoplay a estrela feminina mais popular.
No mês seguinte, o estúdio lhe ofereceu um contrato mais vantajoso desde o ponto desde o ponto de vista comercial e artístico: cem mil dólares por protagonizar a versão cinematográfica da obra teatral da Broadwayy The Seven Year Itch.


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Em abril, estreiou o filme western O Rio das Almas Perdidas, de Otto Preminger, onde compartilhou cena com Robert Mitchum. Sobre essa produção, Marilyn Monroe comentou: "é u filme de cawboys de série Z, no qual que a cenografia e o processo de Cinemascope são mais importantes que as atuações", no entanto, foi bem recebido comercialmente. O primeiro filme que filmou depois de reincorporar na Fox foi o musical There's No Business Like Show  Business, que embora não era de seu grau, se viu obrigado a interpretar como compensação por ter rejeitado atuar na The Girl in Pink Tights.
Estreiando em dezmbro, foi um fracasso comercialmente e muitos críticos tacharam de vulgar a atuação de Marilyn Monroe.
Depois de um breve recesso, Marilyn Monroe aceitou o papel da "A Garota" na comédia The Seven Year Itch, de 1955, adaptação cinematográfica da obra teatral do mesmo nome.
Por seu trabalho nesse filme, recebeu críticas positivas e sua primeira nomeação ao prêmio BAFTA como melhor atriz estrangeira.
The Seven Year Itch foi um grande sucesso comercial com recadação na crise matrimonial entre Marilyn Monroe e DiMaggio, enojado principalmente pela famosa cena do vestido levantado pelo vento em Nova York, em geral, pela imagem provocativa que Marilyn Monroe projetada.
O casal se divorciaria meses depois. O estúdio melhorou o contrato da atriz, no qual incluíram duas cláusulas: o primeiro sinal que receberia uma porcentagem da recadação e a segunda lhe concedia a possibilidade de realizar uma produção independente ao ano.
Em meados da década de 1950, Marilyn Monroe se mudou para Nova York e deixou de atuar durante um tempo, porque queria formar sua própria produtora de cinema e aperfeiçoar seus dotes como atriz.
Se inscreveu, por sugerir seu amigo Truman Capote, nas aulas do início dos cursos. Então, decidiu matricular-se no Actor's Studio, nas aulas transmitidas por Lee Strasberg. Quando Strasberg considerou que ela estava o suficientemente preparada para atuar na aula, lhe surgeriu que interpretasse junto a Maureen Stapleton uma cena da obra de Anna Christie, de Eugene O'Neil.
Por sua parte de Strasberg e de seus companheiros.


  

CASAMENTO COM ARTHUR MILLER


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Em 1956, Marilyn Monroe voltou ao cinema interpretando o papel de "Cherie" no filme Nunca Fui Santa. Graças ao seu novo contrato assinado com a Twentieth Century Fox, a atriz pode escolher o diretor. Optou por Joshua Logan, que havia sido formado com o mesmo método de interpretação que Marilyn. Novamente, a atuação de Marilyn Monroe recebeu boas críticas. Logan, em sua autobiografia, escreveu: 
"Marilyn é uma das atrizes mais talentosas de todos os tempos, ela é realmente brilhante. Acredito que devia ter sido nomeada como melhor atriz aos prêmios Óscar". 
Bostley Crowter, do jornal The New York Times, disse:
"Marilyn Monroe se provou a si mesma que é uma atriz". Esse ano foi nomeado ao Globo de Ouro como melhor atriz de comédia musical.
Em 29 de junho de 1956, a atriz e Arthur Miller se casaram em uma dupla cerimônia, civil e religiosa. Miller praticava o judaísmo por isso Marilyn devia se converter em tal religião para pode se casar em uma cerimônia religiosa judaica. 
A imprensa entrou na casa onde foi celebrado o evento, mais em uma das  perseguição em busca de fotografias morreu acidentalmente um jornalista que cobria o acontecimento.
Depois, o casamento foi em Londres, onde Marilyn Monroe filmou o primeiro filme de Marilyn Monroe Productions, O Príncipe Encantado de 1957, dirigida por Laurence Olivier, que foi também co-protagonista.
A filmagem resultou em ser muito angustioso para a atriz, que estava grávida, e sofreu um aborto espontâneo. Durante esse período, devido a seus transtornos emocionais e anêmicos, ficou viciada no álcool e nos barbitúricos. 
A atuação de Marilyn Monroe teve muito boa aceitação por parte dos críticos de cinema, inclusive ganhou o prêmio David Di Donatello sendo a melhor atriz estrangeira na Itália e esteve nomeada ao prêmio BAFTA como melhor atriz.
Em 1959, Monroe participou no filme Quanto Mais Quente Melhor, com um elenco  com Jack Lemmon e Tony Curtis, dirigidos por Billyy Wilder. Durante a filmagem, Marilyn Monroe sempre chegava tarde. Constantemente pedia repetir tomadas e com muita dificuldade conseguia memorizar; isso provocou que se ele vai antagonizar seus companheiros, especialmente com Tony Curtis. A filmagem do filme também foi bastante angustiosa, porque ali ficou grávida, supostamente,  depois de um breve idilio com Curtis, mas novamente abortou.
O filme foi muito aplaudida e público; foi a com mais bilheteria do ano e conseguiu cinco nomeações aos prêmios Óscar.
Marilyn Monroe interpretou a "Sugar Kane", uma garota romântica,  triste no amor e vulnerável; uma loira superficial, não muito inteligente, vitima de maldade dos outros.
Por sua interpretação, ganhou o Globo de Ouro como a melhor atriz de comédia ou musical. Mais tarde, Wilder comentou que esse filme foi uma das maiores conquistas de todo sua carreira.


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Depois de Quanto Mais Quente Melhor, a atriz assinou um novo contrato com a Twentieth Century Fox. Atuou em 1960 no musical Let's Make Love, sob a direção de George Cukor. A filmagem do filme atrasou pelas condições físicas de Marilyn Monroe e porque, a petição dela, o roteiro foi reescrito por Arthur Miller.
As mudanças que realizou o dramaturgo fizeram que Gregory Peck rejeitasse encarnar o papel principal do filme; Cary Grant, Charlton Heston, Yul Brynner e Rock Hudson também o rejeitaram, porque o estúdio se ofereceu ao ator e cantor francês Yves Montand. Marilyn Monroe e Miller ficaram amigos de Montand e sua esposa, a atris Simone Signoret. Quando Signoret voltou a França para ficar um filme, Marilyn Monroe e Montand tiveram um breve romance, estando ambos casados. 
Marilyn Monroe pediu que ele terminasse com Signoret, quando a filmagem terminou, ele voltou ao seu país com sua esposa. O filme obteve críticas negativas e não foi bem economicamente.
Durante este período, a saúde e o estado emocional de Monroe deterioraram-se acentuadamente. À noite, para combater a insônia, ela freqüentemente telefonava para o Dr. Ralph Greenson, seu psiquiatra e psicanalista.
Ele também visitou outros médicos quando acreditou que era necessário.
Em 1960, Monroe integrou o elenco do filme The Misfits, de John Huston, cujo roteiro foi escrito especialmente para ela por Arthur Miller.
A atriz interpretou "Roslyn", personagem que seu marido traçou a partir de situações, diálogos e momentos de sua vida.
O elenco incluiu, entre outros, Clark Gable, Montgomery Clift e Thelma Ritter. As filmagens começaram em julho daquele ano e aconteceram no deserto de Nevada. O humor de Monroe não estava bom: ela frequentemente perdia as filmagens, tinha dificuldade de concentração e consumia grandes doses de drogas e álcool para dormir.  Em agosto, Marilyn foi hospitalizada com urgência em Los Angeles por dez dias.
Os jornais noticiaram que a atriz estava à beira da morte, mas não revelaram as causas de sua hospitalização.
Após sua internação no hospital, Monroe voltou a Nevada e terminou as filmagens do filme.
Em novembro, a atriz e seu marido voltaram à Nova York separadamente e ela se refugiou com Lee Strasberg. The Misfits foi mal recebido pela crítica, mas a desempenho de Monroe, como a de Gable, recebeu ótimas críticas. Em uma entrevista, Huston disse: “Marilyn cavou em suas próprias experiências pessoais para trazer à tona algo único e extraordinário. Ele não tinha nenhuma técnica de atuação. Era tudo verdade, era só ela".
 Nos meses seguintes, o vício de Monroe em drogas e álcool a trouxe de volta à beira da morte.
Em 20 de janeiro de 1961, ela se divorciou de Miller.
 Em fevereiro, ela foi internada na clínica psiquiátrica Payne Whitney, uma experiência que ela descreveu como "um pesadelo".
 Mais tarde, ela conseguiu se comunicar com Joe DiMaggio, seu segundo marido, que a transferiu do hospital psiquiátrico para um hospital.
Seu delicado estado de saúde o impedia de trabalhar o resto do ano.
Em 1962, Monroe voltou a atuar e estrelou ao lado de Dean Martin no filme Something's Got to Give.
 No momento das filmagens, a atriz encontrava-se em péssimo estado de saúde, com sinusite, bronquite e sintomas de insegurança cada vez mais acentuados. A 20th Century Fox contou com esse projeto para sanear sua economia, pois a empresa ameaçava falir, devido aos gastos excessivos gerados pelo filme Cleópatra.
Em 19 de maio do mesmo ano, foi realizada em Nova York a gala de gala para comemorar o aniversário do então presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, na qual Monroe cantou "Feliz Aniversário, Sr. Presidente" para ele. Para assistir a esse baile, a atriz ficou sete dias ausentes das filmagens, apesar de o estúdio exigir que ela ficasse para fazer seu trabalho. Monroe mais tarde voltou a filmar Something's Got to Give e filmou as cenas em que ela foi mostrada nua em uma piscina. Essas imagens apareceram na capa da revista Life, depois da qual ele comentou que queria "... tirar Elizabeth Taylor das capas das revistas." Devido aos atrasos e ausências repentinas das filmagens, ela foi demitida. A Fox tentou terminar o filme substituindo Marilyn por outra atriz, mas Dean Martin se opôs, e a produtora teve que readmiti-la.70 Em junho do mesmo ano, ele fez sua última e mais lembrada sessão de fotos postumamente intitulada A Última Sentado, originalmente programado pela revista americana Vogue e retratado pelo fotógrafo Bert Stern.
Depois de ser reintegrada, Monroe retomou as negociações com a produtora para discutir seu futuro profissional.  
 O estúdio planejou que ela retratasse Jean Harlow em um filme biográfico, que mais tarde seria estrelado por Carroll Baker.
Ele também queria que Marilyn atuasse nas comédias Irma la Dulce, What a Way to Go! (Ela e seus maridos), ambos finalmente estrelados por Shirley MacLaine, e Kiss Me, Stupid, de Kim Novak.
O acordo que chegaram estabelecia que ele receberia um milhão de dólares por filme e que teria a liberdade de escolher um diretor e co -protagonistas.  
 Morte e funeral Artigo principal: Morte de Marilyn Monroe Em 5 de agosto de 1962, às 4:55 da manhã, o chefe do Departamento de Polícia de Los Angeles, Jack Clemmons, recebeu uma ligação perturbadora.
Seu interlocutor era o Dr. Greenson, psiquiatra de Marilyn Monroe, e a mensagem eram claras: a atriz havia morrido. Clemmons foi o primeiro a chegar ao local e percebeu uma série de incoerências nos depoimentos dos dois médicos e da governanta, que estava muito nervosa e havia se atrasado suspeitosamente para avisar as autoridades.
A cena da morte parecia alterada, os lençóis trocados e limpos e o corpo removido. Clemmons percebeu que, àquela hora, a Sra. Murray estava lavando roupa, o que o surpreendeu muito.
 A lividez do cadáver não combinava com a postura não natural em que o corpo jazia.
Em princípio, não havia água, jarro ou copo com que pudesse ingerir os comprimidos, fato que o policial apontou aos médicos. Posteriormente, um vidro surgiria em cena muito oportunamente com a chegada de outros policiais e forenses.
A autópsia revelou que ele havia morrido de overdose de barbitúricos.
O relatório classificou a causa da morte como "provável suicídio". Por falta de provas, muitos acreditam que ela foi assassinada.
Seus médicos, Greenson e Engelberg, prescreveram vários barbitúricos que podem se acumular em seu corpo a níveis fatais. Acredita-se que Marilyn tenha falecido horas antes das autoridades serem notificadas e que seu quarto foi devidamente adulterado e organizado antes do telefonema.
A hipótese do suicídio desviaria a atenção da possível responsabilidade de seus médicos pessoais na morte e os salvaria de quaisquer acusações criminais. Eunice Murray, sua governanta, recomendada pelo Dr. Greenson para trabalhar com Marilyn, foi entrevistada 23 anos depois e confirmou que não conseguiu dormir naquela noite.
Segundo sua versão, ele se levantou e observou que as luzes do quarto de Monroe estavam acesas, ele encontrou a porta trancada por dentro, então teve que sair de casa para olhar pela janela do quarto para a mulher, nua e sem vida em cima da cama.
Imediatamente, ele telefonou para o Dr. Greenson, que chegaria com Engelberg por volta da meia-noite ou de manhã cedo.
O que os médicos e a governanta fizeram horas antes de alertar a polícia é desconhecido.
De acordo com Greenson, eles estavam tentando avisar a Fox primeiro. Três dias após sua morte, Joe DiMaggio, seu segundo marido, realizou o funeral em particular e com a presença exclusiva de familiares e amigos próximos.
Não posso me despedir de Marilyn, ela nunca gostou de se despedir. Mas, adotando seu jeito particular de mudar as coisas para enfrentar a realidade, vou me despedir.
Porque todos nós iremos um dia visitar o país para onde ela partiu. Lee Strasberg, ator e amigo de Marilyn Monroe.
 Ela foi enterrada em uma cripta no cemitério Westwood Village Memorial Park, localizado em Westwood Village, Los Angeles.