Sofia Constanza Brigida Villani Scicolone, mais
conhecida como Sophia Loren, é
uma atriz italiana ganhadora de diversos prêmios internacionais, entre eles
dois prêmios Oscar - um deles honorífico - e um prêmio BAFTA; mesmo assim, foi
candidata várias vezes aos Globo de Ouro, também ganhou David de Donatello
sendo a melhor protagonista.
Sua carreira começou em 1950, quando chamou a atenção do produtos Carlo Ponti,
que mais tarde se converteu em seu marido.
Desde então, Sophia Loren atuou em várias filmes, algumas delas aclamadas pelo
crítica cinematográfica, entre as quais destacam as produções como O
Pistoleiro e a Bela Aventureira, Duas mulheres - pelo qual ganhou 22 prêmios,
entre eles seu primeiro Oscar - El Cid.
É uma das atrizes mais destacada da segunda metade
do século XX e considerada como uma das grandes estrelas do cinema.
Em 1999, o American Institute a declarou como uma
das interpretes mais importantes de todos os tempos e uma das últimas lendas
viva do cinema clássico de Hollywood e a única atriz vida da seleta lisa do
American Film Institute.
Como outras grandes estrelas do cinema, Sophia Loren baseou seu início no
cinema em sua beleza, mais teve a lucidez para ver que seu físico muito
impactante podia se converter em um lastro para seu crescimento como atriz.
Ela soube detectar essa ameaça e a superou com destreza, ajudada por seu esposo
e produtor Carlo Ponti.
Assim, ao longo de sua carreira, evoluiu com valor desde a vulgaridade que
caracterizou seu início a uma sofisticação nada artificial.
INFÂNCIA E JUVENTUDE
DE SOPHIA LOREN
Filha de professora e piano e atriz Romilda Villani
e do arquiteto Riccardo Scicolone, Sophia Loren nasceu na Clínica Reina
Margarita de Roma, mais cresceu em Pozzuoli, perto de Nápoles, durante a
Segunda Guerra Mundial, com sua mãe e sua irmã Anna Maria.
Dizem que Sophia e sua família tiveram que se mudar para Nápoles para se
instalar na casa de sua avô e pode substituir, pois seu pai ignorou elas
(recusou se casar com sua mãe) e as condições de vida em Roma eram muito mau
devido a Segunda Guerra Mundial.
Montaram uma taverna, frequentada por militares americanos, onde sua mãe tocava
piano.
Seu pai Riccardo teve dois filhos mais, produto de outra relação: Giuliano e
Giuseppe.
INÍCIO PROFISSIONAL DE SOPHIA LOREN
A CONSAGRAÇÃO DE SOPHIA LOREN
A carreira de Sophia Loren começou a decolar quando
conheceu, em 1954, a Vittorio de Sica e a Marcello Mastroianni. Como Claudia
Cardinale, Gina Lollobrigida e Lucia Bosé, foi incluída no grupo de beleza
italaian que atuavam travessuras e emoções nos filmes mais amaveis do neo-realismo
italiano.
Em certa maneira Sophia Loren era o reverso de Anna Magnani, considerada menos
bonita e mais emocional.
Na segunda metade dos anos de 1950, Sophia Loren já era popular em Hollywood ao
ter representado personagens principais femininos em trabalho com Frank Sinatra
e Cary Grant.
A atriz assinou um contrato por cinco filmes com os Estúdios Paramount.
Entre seus trabalhos dessa época
estão: Desejo, Orgulho e Paixão com Cary Grant e Frank
Sinatra, Houseboat, novamente com Cary Grant e Heller in Pink
Tights, O Pistoleiro e a Bela Aventureira de 1960 com Anthony Quinn e sob
a direção de George Cukor.
Nesses anos filmes também com outros diretores prestigiosos como Jean
Negulesco, Carol Reed, Henry Hathaway, Martin Ritt, Sidney Lumet, Michael
Curtiz.
Sophia Loren ganhou o respeito da crítica e o público por sua participação em
dramas e comédias, especialmente em projetos italianos, nos quais podia falar
seu idioma natal e se expressar de maneira mais livre.
Em 1960, sua atuação em Duas mulheres, filme dirigida por Vittorio
de Sica a partir de um relato de Alberto Moravia, deu um giro em sua carreira.
Nela ela encarna uma mãe, violada junto com sua filha durante a Campanha da
Itália em 1943-45.
Ganhou 22 prêmios de interpretação, entre eles mais prestigioso, o de melhor
atriz nos festivais de Cannes, Berlin e Veneza, assim como o prêmio Oscar.
Foi a primeira pessoa que ganhou com uma atuação em um idioma que não era o
inglês.
A partir da década de 1940, trabalhou representando personagens históricos e em
filmes filmados em co-produção, como El Cid de Anthony Mann, que no qual
encarnou a Dona Jimena, A queda do império romano, A Condessa de Hong Kong com
Marlon Brando, dirigida por Charles Chaplin, a adaptação do musical O Homem da
Mancha com Peter O'Toole, e A Travessia de Cassandra.
Também tem que citar o filme Arabesque com Gregory Peck, Lady L. com Paul
Newman e outros trabalhos com Clark Gable, Peter Sellers, Jonh Wayne, William
Holden e George Sanders, entre outros.
De todas as formas, a contribuição mais valioso de Sophia Loren em filmes
filmados na sua língua natal, como Matrimonia a Italiana de 1964, de Vittorio
de Sica, e Um Dia Muito Especial de 1977, de Ettore Scola, ambas com
Marcello Mastroianni.
Depois, diminuiu suas aparições no cinema para cuidar dos seus filhos. Dizem
que rejeitou papéis importantes em duas séries de televisão que seriam famosos
na década de 1980: Falcon Crest e Dynasty.
Em 1980, Sophia Loren atuou como ela mesma e sua mãe no telefilme biográfico Sofia Loren (Sophia Loren: Sua Própria História), dirigido por Mel Stuart.
O filme foi baseado no livro autobiográfico Sophia: Her Own Story.
Seu nome apareceu nas primeiras páginas ao redor do mundo em 1982 por motivos extra-artísticos, quando ele recebeu uma sentença de prisão de 18 dias por sonegação de impostos.
Década de 1990 a 1991, Loren recebeu um Oscar honorário por sua contribuição para a indústria cinematográfica.
Três anos depois, volta ao cinema para participar do filme Prêt-à-Porter, de Robert Altman, onde mais uma vez divide a cena com Marcello Mastroianni.
O elenco principal incluiu Julia Roberts, Tim Robbins, Kim Basinger, Lauren Bacall e Tracy Ullman. Seu desempenho lhe rendeu uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante. Seu próximo trabalho no cinema foi na comédia Discord on Demand, em 1995, na qual contracenou com Ann-Margret, Walter Matthau e Jack Lemmon.
Este filme alcançou considerável sucesso de bilheteria. Nesse mesmo ano, a atriz recebeu um novo prêmio em reconhecimento à sua trajetória profissional, o Prêmio Cecil B. DeMille. Século XXI Posteriormente, apareceu em produções italianas como Francesca e Nunziata (2001) e Peperoni ripieni e pesci in faccia (2004).
Em 2007, foi lançado um documentário dirigido por Massimo Ferrari intitulado Sofia: Ontem, hoje e amanhã (Italiano: Sofia: Ieri, oggi, domani). O documentário inclui entrevistas exclusivas com Sophia Loren, bem como com figuras proeminentes do cinema internacional, como Woody Allen, Claude Chabrol, Ettore Scola, Lina Wertmuller e Maria Grazia Cucinotta.
Em 2009, ele apareceu novamente em uma produção americana: o filme Nine, uma adaptação para o cinema dirigida por Rob Marshall do musical da Broadway de mesmo nome; Daniel Day-Lewis, Penelope Cruz, Fergie, Kate Hudson, Marion Cotillard e Nicole Kidman também atuaram nesse filme.
O elenco principal do filme foi indicado ao Screen Actors Guild Award de "melhor elenco", embora Nine não tenha alcançado o sucesso comercial e de crítica esperado.
Em 2013, Sophia Loren trabalhou na adaptação da peça The Human Voice, de Jean Cocteau (La Voix humaine, 1930); o filme é um curta-metragem dirigido por Edoardo Ponti (n. 1973), filho da atriz e de Carlo Ponti. Em 2014, o American Film Institute concedeu à atriz um prêmio pelo conjunto da obra. Em 2020, seu filho Edoardo a dirige no filme internacional The Life Ahead.
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