Premiada com dois prêmios Oscar sendo a melhor atriz, é lembrada por seus papéis como Scarlett O'Hara no filme E o Vento Levou de 1939 e Blanche Dubois no filme Uma Rua chamada Pecado de 1951, papel que já estava desenpenhando nos teatro do West End de Londres em 1949.
Apesar de que sua carreira teve períodos de inatividade, em 1999 o American Film Institute a classificou com uma das maiores estrelas do cinema de Hollywood.
1999 el American Film Institute la clasificó como una de las mayores estrellas del cine clásico de Hollywood.
OS PRIMEIROS ANOS DE VIVIEN LEIGH
Nasceu em 5 de novembro de 1913 no campus do St. Paul's School de Darjeeling, no Raj britânico, Leigh era a única filha do financeiro britânico Ernest Richard Hartley e sua esposa Gertudre Mary Frances (nascida Yackjee; também utlizou o sobrenome de solteira de sua mãe, Robinson).
Seu pai nasceu na Escócia em 1882, enquanto que sua mãe, católica devota, nasceu em Darjeeling em 1888 de Gertudre, que vivian na Índia, eram Michael Jonh Yackjee nascido em 1840 e Mary Teresa Robinson nascida em 1856, filha de uma família indiana-irlandesa morta durante a rebelião na Índia em 1857 e que cresceu em um orfanato, onde conhceu a Yackjee; se casaram em 1876 e tiveram cinco filhos, dos quais Gertudre era a mais jóvem.
Ernest e Gertudre Hartley se casaram em 1912 no bairro londrinense de Kensington.
Em 1917 Ernest Hartley se mudou a Banglore como oficial da cavalaria indiana, enquanto que Gertudre e Vivian ficaram em Ootacamund.
Com três anos, a jóvem Vivian fez sua primeira aparição entre o público no grupo de teatro amador de sua mãe, recitando a canção infantil Little Bo Peep.
Gertudre Hartley tratou de ensinar a sua filha o gosto pela literatura e lhe presentou as obras de Hans Christian Andersen, Lewis Carroll e Rudyard Kipling, assim como histórias da mitologia grega e o folclore indiano.
Aos seis anos sua mãe a enviou ao colégio do Convento do Sagrado Coração (hoje em dia Woldingham School), localizado em Roehampton, ao sudoeste de Londres, desde o colégio do Convento de Loreto em Darjeeling onde estudava. Uma de suas amigas foi a futura atriz Maureen O'Sullivan, dois anos mais velha que ela, ao qual Vivian expressou seu desejo de se converter em uma grande atriz.
Seu pai a tirou da escola e viajou com sues pais durante quatro anos, período frequentou as escolas na Europa, e estudou especialmente o francês e o italiano.
A familia voltou a Gra Bretanha em 1931. Frequentou a Connecticut Yanke, uma dos filmes de O'Sullivan representada no West End de Londres. e revelou a seus pais sua intenção de ser uma atriz.
Pouco depois, sua mãe inscreveu ela na Real Academia de Arte Dramática (RADA) em Londres.
Vivian viu pela primeira vez a Herbert Leigh Holman, conhecido como Leigh Holman, um advogado 13 anos mais velho que ela, em 1931.
Apesar de sua desaprovação para "gente do teatro", se casaram em 20 de dezembro de 1932 e ela abandonou seus estudos na RADA; sua ajuda e interesse em atuar havia diminuído depois de conhecer a Holman.
Em 12 de outubro de 1933 nasceu sua única filha, Suzanne, que mais tarde seria atriz como Zuzanne Farrington, depois de seu casamento com Robin Neville Farrington.
INÍCIO DE VIVIEN LEIGH COMO ATRIZ
m pequeno papel como estudante no filme Things Are Looking Up em 1935, no qual foi sua estreia no cinema, embora seu nome não apareceu nos créditos.
Contratou um agente, Jonh Gliddon, que considerou que Vivian Holman não era um nome adequado para uma atriz, por que depois de rejeitar suas sugestões, ela decidiu que seu nome artístico seria "Vivian Leigh".
Gliddon a recomendou ao produtor e diretor Alexander Korda como possível atriz de cinema, mais Korda a rejeitou ao considerar que precisava de mais potencial.
Atuou na obra teatral The Mask of Virtue, dirigida por Sidney Carroll em 1935, e recebeu excelentes críticas, o que lhe supôs que deveria conseguir entrevistas e aparecer nas noticias da imprensa.
Um dessas noticias foi do Daily Express, no qual a entrevistadora observou "uma mudança como um raio apareceu em seu rosto", que foi a primeira menção pública das bruscas mudanças de humor que seria característica dela.
O futuro poeta Jonh Betjeman a descreveu como "A essência da juventude inglesa".
Korda assistiu a sua atuação da noite de estreia, admitiu seu erro, e assinou com ela um contrato cinematográfico.
Continuou com a obra mas, quando Korda a enviou a um teatro maior, Leigh foi incapaz de projetar sua voz adequadamente ou de manter sua atenção de uma audiência tão grande, e a obra deixou de representar-se pouco depois.
No poster da obra, Carroll havia mudado a ortografia de seu nome para Vivien.
Em 1960 Leigh voltou a dar amostras de sua ambivalência antes de sua primeira experiência de aclamação crítica e repentina fama, comentado que "alguns críticos consideraram conveniente ser tão tontos como para dizer que eu era uma grande atriz.
E pensei que isso era uma tontisse, algo mal, porque me impôs essa obrigação e essa responsabilidade, que não podia suportar.
E me levou anos para aprender o suficiente para estar a altura do que diziam nessas primeiras críticas.
O encontro estúpido, lembro muito bem a crítica e nunca lhe perdoei".
CONHECE A LAURENCE OLIVIER
O FILME E O VENTO LEVOU
Em Holywood estava acontecendo uma prolongada busca acampanhada com uma grande publicidade para encontrar uma atriz para o papel de Scarlett O'Hara na grande produção de David O. Selznick do filme E o Vento Levou de 1939.
Naquela época Myron Selznick, irmão de David e agente teatral americano de Leigh, era o representante em Londres da Myron Selznick Agency.
Em fevereiro de 1938 Leigh lhe pediu a Myron Selznick que a consieraram para desempenhar o papel de Scarlett.
Esse mesmo mês David O. Selznick viu suas atuações em Fire Over England y. A Yank at Oxford e pensou que era uma boa atriz, mais de nenhuma maneira uma possivel Scarlett porque era "muito britânica". Apesar disso, leigh viajou a Los Angeles para estar com Olivier e para tratar de convencer a David Selznick de que ela era a representante de Olivier e quando conheceu a Leigh acreditou que possuía as qualidades que seu irmão estava buscando.
Se conta a história de que Myron Selznick levou a Leigh e a Olivier o lugar onde foi filmado a gravação da cena do incêndio de Atlanta e orquestou um encontro onde apresentou a Leigh e, dirigindo-se zonbadamente a seu irmão menor, lhe disse:
"Hey, gênio, te apresentou a sua Scarlett O'Hara".
No dia seguinte, Leigh leu uma cena para Selznick, que organizou uma prova com o diretor George Cukor e escreveu a sua esposa:
"Ela é a ganhadora surpresa para Scarlett e parece muito bem.
Te comento isso sem que diga a ninguém: a seleção se reduz a Paulette Goddard, Jean Arthur, Joan Bennett e Vivien Leigh".
Cukor estava de acordo e elogiou a "incrível bravura" de leigh e a atriz conseguiu o papel pouco depois.
A filmagem pareceu díficil para Leigh. Cukor foi despedido e substituído por Victor Fleming, com quem a atriz tinha frequentes enfrentamentos.
Ela e Olivia de Havilland se reuniam em segredo com Cukor pelas noites e nos fins de semana para escutar seus conselhos sobre como deviam desempenhar seus papéis.
Leigh teve amizade com Clark Gable, sua esposa Carole Lombard e Olivia de Havilland, mas não teve boas relações com Leslie Howard, com quem devia filmar cenas emotivas no filme.
Nessas ocasião devia trabalhar os sete dias da semana, frequentemente até altas horas da noite, o qual aumentava sua angustia, além de sentir a falta de Olivier. Durante uma chamada telefônica de longa distância com Olivier, declarou: "Como odio atuar no cinema! O odio, odio, e não quero voltar a filmar nunca mais um filme".
Em uma biografia de Olivier em 2006, Olivia de Havilland defendeu a Leigh contra as afirmações sobre sua conduta profissional, impecavelmente disciplinada no filme E o Vento Levou.
Tinha duas grandes preocupações: fazer seu melhor trabalho em um papel extremedamente díficil e estar separada de Larry (Olivier), que estava em Nova York.
O filme lhe propôs a Leigh fama e atenção imediata, embora disse: "Não sou uma estrela de cinema, sou atriz. Ser uma estrela de cinema, somente uma estrela de cinema, é uma vida falsa, vivida por falsos valores e pela publicidade.
As atrizes trabalham muito tempo e sempre existe papéis maravilhosos para representar".
E o Vento Levou ganhou dez prêmio Oscar, incluindo o de melhor atriz para Leigh, que também ganhou um prêmio como melhor atriz concedido pelo Circulos de Críticos de Cinema de Nova York.
CASAMENTO E PRIMEIROS TRABALHOS COM SEU OLIVIER
Em fevereiro de 1940 Jill Esmond aceitou se divorciar de Laurence Olivier e leigh Holman de Vivien, embora mantiveram uma estreita amizade pelo resto da vida. Esmand recebeu a custódia de Tarquin, seu filho Olivier, e Holman recebeu a custódia de Suzanne, sua filha com Leigh.
Em 31 de agosto de 1940 se casara no complexo turístico da propriedade de Ronald e Benita Colman, e as testemnhas, Katharine Hepburn e Garson Kanin.
Leigh realizou uma prova para elevisão e esperava coprotagonizar junto com seu marido e Rebecca em 1940, que ia ser dirigida por Alfred Hitchcock com Olivier no papel principal.
Depois de ver a prova da televisão de Leigh, David Selznick disse que" não arece adequada para representar a sinceridade, idade ou inocência", do personagem, uma opnião compartilhada por Hitchcock e o mentor de Leigh, George Cukor, além de Selznick observou que não havia desmonstrado nenhum estusiasmo pelo papel de até que Oliver foi confirmado como protagonista, porque lhe deu o papel a Joan Fontaine, e também foi negado a permitir que se unisse a Olvier em Orgulho e Preconceito de 1940, por que Greer Garson desempenhou o papel que Leigh desejava para ela mesma.
Olivier e Leigh ian protagonizar O ponto de Waterloo em 1940, mas Selznick subistituiu a Olivier com Robert Taylor, então no auge de sua fama como uma das estrelas masculinas mais populares da Metro Goldwyn Mayer, suas recadações em bilheteria reflexavam seus status em Hollywood e o filme teve grande aceitação na audiência e na crítica.
Em 1944, ele foi diagnosticado com tuberculose no pulmão esquerdo e passou várias semanas no hospital. Leigh estava filmando César e Cleópatra quando descobriu que estava grávida, mas logo depois sofreu um aborto espontâneo. Ela temporariamente caiu em uma depressão profunda que, na pior das hipóteses, a fez cair no chão aos soluços em um acesso de histeria.
Este foi o primeiro de muitos episódios de seu transtorno bipolar. Olivier reconheceu os sintomas de um episódio iminente: vários dias de hiperatividade, seguidos por um período de depressão e um colapso nervoso, após o qual Leigh não se lembraria do incidente, mas ficaria extremamente envergonhado e arrependido.
Com a aprovação do médico, Leigh estava bem o suficiente para voltar a atuar em 1946, estrelando na produção teatral londrina de sucesso de Thornton Wilder, The Skin of Our Teeth; No entanto, seus filmes desse período, César y Cleopatra (1945) e Anna Karénina (1948), não foram grandes sucessos comerciais.
FILME UMA RUA CHAMADA PECADO
Leigh conseguiu o papel de Blanche Dubois na produção teatral da obra do dramaturgo Tennessee Willians
Leigh consiguió el papel de Blanche DuBois en la producción teatral de la obra del dramaturgo Tennessee Williams Uma Rua chamada Pecadom depois de que William e a produtra da obra, Irene Mayer Selznick, filha do pridutor da MGM, Louis B. Mayer), a viram atuando atuando no The School for Scandal, e Antigona, por sua parte, Olivier foi contratado como diretor.
A obra incluia uma cena de violação e referências na promicuidade e a homesuaxualidade e, estava claramente destinada a ser polêmica, o debate nos meios de comunicação sobre sua pertinência aumentou a ansiedade de Leigh.
No entanto, acredita firmemente na importância dessa obra.
Quando a produção da obra no West End estreiou em outubro de 1949, J. B. Priestfley censurou a obra e a atuação de Leigh, e o crítico Kenneth Tynan, que tinha por costume rejeitar suas atuações teatrais, comentou que Leigh não era aproprieada para o papel porque os atores britânicos estava muito bem educados para exteriorizar sentimentos em cena.
Olivier e Leigh estava desapontado porque parte do sucesso comercial da obra estava na assistência de espectadores que queriam ver o que eles acreditam que seria uma história escabrosa, no lugar que eles concebiam como uma tragédia grega.
A obra também teve firmes defensores, como o ator e dramaturgo Noel Coward, que descreveu a Leigh como esplêndida.
Após 326 apresentações, Leigh deixou a peça e logo foi escalada para repetir seu papel como Blanche DuBois na versão cinematográfica da peça.n 4 Seu senso de humor irreverente e muitas vezes obsceno a levou a manter um bom relacionamento com a co-estrela ., Marlon Brando, mas inicialmente teve dificuldade em trabalhar com o diretor, Elia Kazan, já que este discordou da direção que Olivier havia tomado na formação do personagem de Blanche.83 Kazan preferia Jessica Tandy e mais Olivia de Havilland estava atrasada antes Leigh, mas ela sabia que tinha tido sucesso na produção teatral de Londres como a personagem.82 Ela comentou mais tarde que não a tinha em alta estima como atriz, considerando que ela "tinha pouco talento", no entanto, à medida que as filmagens avançavam, ela passei a sentir "grande admiração" por "a maior determinação de se destacar de qualquer atriz que conheço. Ele teria rastejado sobre vidros quebrados se pensasse que isso ajudaria em seu desempenho.
"Leigh achou o papel extenuante e comentou no Los Angeles Times: “Eu estive no teatro por nove meses como Blanche DuBois. Agora ela está no comando sobre mim. ”84 Olivier acompanhou-a a Hollywood, onde coestrelou com Jennifer Jones o filme Carrie (1952), dirigido por William Wyler.Sua atuação no filme recebeu ótimas críticas, ganhando seu segundo Oscar de Melhor Atriz, o 85º Prêmio da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisão (BAFTA) de Melhor Atriz Britânica e um Prêmio do Círculo da Crítica do New York Film Award de Melhor Atriz.
Lute contra a doença Em 1951, Leigh e Laurence Olivier apresentaram duas peças sobre Cleópatra, Antony e Cleopatra de William Shakespeare e César e Cleopatra de Bernard Shaw, alternando as peças todas as noites e recebendo críticas entusiasmadas.88 Em 1952, eles trouxeram as produções para Nova York, onde as apresentações realizada no Ziegfeld Theatre por uma temporada.
As críticas também foram positivas, mas o crítico de cinema Kenneth Tynan os enfureceu quando sugeriu que Leigh não tinha talento, forçando Olivier a comprometer seu;
O discurso de Tynan Quase causou outro colapso na atriz, que, aterrorizada de fracasso e intenção de alcançar a grandeza, ficou obcecado com esses comentários e ignorou as críticas positivas de outros críticos.91 Em janeiro de 1953, ele viajou para o Ceilão para filmar O Caminho dos Elefantes com Peter Finch. Logo após o início das filmagens, ela sofreu um colapso nervoso e foi substituída pela Paramount Pictures com Elizabeth Taylor.
Olivier a levou de volta para sua casa na Grã-Bretanha, onde, em um de seus períodos de incoerência, Leigh disse que ela estava apaixonada por. Finch e teve um caso com ele.93 Depois de vários meses, ele conseguiu se recuperar. Como resultado deste episódio, muitos dos amigos dos Oliviers souberam de seus problemas. David Niven disse que ela era "muito, muito maluca". Noël Coward expressou surpresa em seu diário e que "as coisas estavam ruins e piores desde 1948."
O relacionamento romântico de Leigh com Finch começou em 1948 e cresceu e diminuiu, a intermitência diminuindo conforme sua condição mental se deteriorou.
Em 1953 ela se recuperou o suficiente para interpretar O Príncipe Adormecido com Olivier, e em 1955 ela se apresentou por uma temporada em Stratford-upon-Avon interpretando peças de Shakespeare Twelfth Night, Macbeth e Titus Andronicus.Eles ocuparam os assentos e receberam por As críticas foram geralmente bom, e a saúde de Leigh parecia estável.
Em 1955, ele estrelou o filme de Anatole Litvak, The Deep Blue Sea, no qual a co-estrela Kenneth More não se sentiu confortável com Leigh durante as filmagens. Em 1956, ela estrelou a peça de Noël Coward South Sea Bubble, mas foi retirada da produção quando ficou grávida. Várias semanas depois, ela abortou e entrou em um período de depressão que durou meses.
Um serviço memorial foi realizado em St Martin-in-the-Fields, no qual John Gielgud leu um elogio.
Leigh disse que desempenhou "tantos papéis diferentes quanto possível" na tentativa de aprender sua arte e dissipar preconceitos sobre suas habilidades.
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