VIVIEN_LEIGH_FILMES
 

Vivian Mary Hartley, mas conhecida como Vivien Leigh, foi uma atriz de teatro e cinema britânico.
Premiada com dois prêmios Oscar sendo a melhor atriz, é lembrada por seus papéis como Scarlett O'Hara no filme E o Vento Levou de 1939 e Blanche Dubois no filme Uma Rua chamada Pecado de 1951, papel que já estava desenpenhando nos teatro do West  End de Londres em 1949.
Depois de terminar seus estudos de arte dramática, desempenhou pequenos papéis em quatro filmes de 1935 e progressou até seu papel protagonista em Fire Over England em 1937.
Elogiada por sua beleza, sentiu que seus atributos físicos em ocasiões lhe impediam ser levada a sério como atriz.
Apesar de sua fama na televisão, foi sobre tudo uma atriz de teatro; durante sua carreira de 30 anos, desempenhou papéis que foram desde as comédias de Noel Coward e George Bernard Shaw até personagens clássicos de Shakespeare como Ofelia, Cleopatra, Julieta e  Lady Macketh.
Já em seus últimos anos, desempenhou papéis secundários em poucos filmes.
Durante seu casamento com Lawrence Olivier, no qual esteve casada no segundo casamento nupcial entre 1940 e 1960, o público a identificava frequentemente junto com seu marido, no qual co-protagonizou três filmes e várias produções teatrais, frequentemente dirigidas por ele próprio Olivier.
Tinha reputação de ser díficil trabalhar com ela e durante grande parte de sua vida adulta padeceu transtorno bipolar, além de episódios recorrentes de tuberculose crônica, que lhe foi diagnosticada pela primeira vez no meia da década de 1940 e que finalmente foi a causa de sua morte aos 53 anos de idade.
Apesar de que sua carreira teve períodos de inatividade, em 1999 o American Film Institute a classificou com uma das maiores estrelas do cinema de Hollywood.
  1999 el American Film Institute la clasificó como una de las mayores estrellas del cine clásico de Hollywood.


Vivien_Leigh_Scarlet_O'Hara


 OS PRIMEIROS ANOS DE VIVIEN LEIGH


Nasceu em 5 de novembro de 1913 no campus do St. Paul's School de Darjeeling, no Raj britânico, Leigh era a única filha do financeiro britânico Ernest Richard Hartley e sua esposa Gertudre Mary Frances (nascida Yackjee; também utlizou o sobrenome de solteira de sua mãe, Robinson).
Seu pai nasceu na Escócia em 1882, enquanto que sua mãe, católica devota, nasceu em Darjeeling em 1888 de Gertudre, que vivian na Índia, eram Michael Jonh Yackjee nascido em 1840 e Mary Teresa Robinson nascida em 1856, filha de uma família indiana-irlandesa morta durante a rebelião na Índia em 1857 e que cresceu em um orfanato, onde conhceu a Yackjee; se casaram em 1876 e tiveram cinco filhos, dos quais Gertudre era a mais jóvem.
Ernest e Gertudre Hartley se casaram em 1912 no bairro londrinense de Kensington.
Em 1917 Ernest Hartley se mudou a Banglore como oficial da cavalaria indiana, enquanto que Gertudre e Vivian ficaram em Ootacamund.
Com três anos, a jóvem Vivian fez sua primeira aparição entre o público no grupo de teatro amador de sua mãe, recitando a canção infantil Little Bo Peep.
Gertudre Hartley tratou de ensinar a sua filha o gosto pela literatura e lhe presentou as obras de Hans Christian Andersen, Lewis Carroll e Rudyard Kipling, assim como histórias da mitologia grega e o folclore indiano.
Aos seis anos sua mãe a enviou ao colégio do Convento do Sagrado Coração (hoje em dia Woldingham School), localizado em Roehampton, ao sudoeste de Londres, desde o colégio do Convento de Loreto em Darjeeling onde estudava. Uma de suas amigas foi a futura atriz Maureen O'Sullivan, dois anos mais velha que ela, ao qual Vivian expressou seu desejo de se converter em uma grande atriz.
Seu pai a tirou da escola e viajou com sues pais durante quatro anos, período frequentou as escolas na Europa,  e estudou especialmente o francês e o italiano.
A familia voltou a Gra Bretanha em 1931. Frequentou a Connecticut Yanke, uma dos filmes de O'Sullivan representada no West End de Londres. e revelou a seus pais sua intenção de ser uma atriz.
Pouco depois, sua mãe inscreveu ela na Real Academia de Arte Dramática (RADA) em Londres.
Vivian viu pela primeira vez a Herbert Leigh Holman, conhecido como Leigh Holman, um advogado 13 anos mais velho que ela, em 1931.
Apesar de sua desaprovação para "gente do teatro", se casaram em 20 de dezembro de 1932 e ela abandonou seus estudos na RADA; sua ajuda e interesse em atuar havia diminuído depois de conhecer a Holman.
Em 12 de outubro de 1933 nasceu sua única filha, Suzanne, que mais tarde seria atriz como Zuzanne Farrington, depois de seu casamento com Robin Neville Farrington.

 

INÍCIO DE VIVIEN LEIGH COMO ATRIZ


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m pequeno papel como estudante no filme Things Are Looking Up em 1935, no qual foi sua estreia no cinema, embora seu nome não apareceu nos créditos.
Contratou  um agente, Jonh Gliddon, que considerou que Vivian Holman não era um nome adequado para uma atriz, por que depois de rejeitar suas sugestões, ela decidiu que seu nome artístico seria "Vivian Leigh".
Gliddon a recomendou ao produtor e diretor Alexander Korda como possível atriz de cinema, mais Korda a rejeitou ao considerar que precisava de mais potencial.
Atuou na obra teatral The Mask of Virtue, dirigida por Sidney Carroll em 1935, e recebeu excelentes críticas, o que lhe supôs que deveria conseguir entrevistas e aparecer nas noticias da imprensa.
Um dessas noticias foi do Daily Express, no qual a entrevistadora observou "uma mudança como um raio apareceu em seu rosto", que foi a primeira menção pública das bruscas mudanças de humor que seria característica dela.
O futuro poeta Jonh Betjeman a descreveu como "A essência da juventude inglesa".
Korda assistiu a sua atuação da noite de estreia, admitiu seu erro, e assinou com ela um contrato cinematográfico.
Continuou com a obra mas, quando Korda a enviou a um teatro maior, Leigh foi incapaz de projetar sua voz adequadamente ou de manter sua atenção de uma audiência tão grande, e a obra deixou de representar-se pouco depois.
No poster da obra, Carroll havia mudado a ortografia de seu nome para Vivien.
Em 1960 Leigh voltou a dar amostras de sua ambivalência antes de sua primeira experiência de aclamação crítica e repentina fama, comentado que "alguns críticos consideraram conveniente ser tão tontos como para dizer que eu era uma grande atriz.
E pensei que isso era uma tontisse, algo mal, porque me impôs essa obrigação e essa responsabilidade, que não podia suportar.
E me levou anos para aprender o suficiente para estar a altura do que diziam nessas primeiras críticas.
O encontro estúpido, lembro muito bem a crítica e nunca lhe perdoei".


CONHECE A LAURENCE OLIVIER


Laurence Olivier conheceu a Leigh quando foi assistir uma apresentação do The Mask of Virtue e eles tornaram amigos quando lhe parabenizou por sua atuação.
Iniciaram um romance durante sua representação no papel de amantes no filme Fire Over England em 1937, mais Olvier ainda estava casado com a atriz Jill Esmond. Durante esse período, Leigh leu a novela de Margaret Mitchell da história E o Vento Levou e lhe deu instruções a sua representante ameicana para que a recomenda-se a David O. Selznick, que estava planejado uma versão cinematográfica da novela. Ela comentou a um jornalista "Eu escolhi como Scarlet O'Hara"; a crítica do cinema do The Observer C. A. Lejeune lembrou uma conversa do memso período na qual Leigh "nos surpreendeu a todos", com a afirmação de que Olivier "não fará o papel de Rhett Butler, mais eu serei Scarlett O'Hara.
Espera e Verás.
Apesar de sua relativa inexperiência foi escolhida para interretar a Ofelia na adaptação teatral de Oliver de Hamlet em uma produção do Old Vic estreiada com Elsinor, na Dinamarca.
Olivier lembrou mais adiante um acidente quando seu humor mudou rapidamente enquanto que ela estava preparando para entrar em cena; sem provocação aparente, começou a gritar e de repente ficou em silêncio e com seu olhar perdido.
Tudo pode levar a representação sem contratempos e no dia seguinte havia voltado ao normal sem lembrar do incidente.
Era a primeira vez que Olivier presenciava nela esse comportamento.
Começaram a viver juntos, já que seus respectivos esposos negaram a dar o divorcio.
Por causa dos padrões normais aplicados por então pela indústria cinematográfica, sua relação tinha que terminar com a opnião pública.
Atuou junto a Robert Taylor, Lionel Barrymore e Maureen O"Sullivan em A Yank at Oxford em 1938, que foi a primeira de seus filmes a receber atenção nos Estados Unidos. Durante a produção, adquiriu uma reputação de caráter difícil e irracional, em parte porque a não gostava de seus papéis secundário, mas principalmente porque seus petulantes excentridades pareciam lhe resultar beneficios para ela.
Apesar de chegar a um acordo depois da  ameaça de apresentar um processo por um incidente frívolo, Korda lhe disse a sua representante que adverti-se a atriz que não lhe renovaria o contrato se seu comportamento não melhora-se. Seu seguinte papel foi em Sidewalks of London em 1938, junto a Charles Laughton.
Olivier havia tentado ampliar sua carreira no cinema, mas apesar de seu sucesso na Grã-Bretanha não era muito conhecido nos Estados Unidos e as tentativas anteriores de o apresentar ao público americano havia fracassado.
Depois de receber uma oferta para o papel de Heatchcliff na produção de Samuel Goldwyn Cumbres Barroscosas em 1939, viajou para Hollywood deixando a Leigh em Londres.
Goldwyn e o diretor do filme, William Wyler, ofereceram a atriz o papel secundário de Isabella, mais ela rejeitou a oferta porque preferia de Cathy, papel que finalmente desempenhou Merle Oberon.


O FILME E O VENTO LEVOU


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Em Holywood estava acontecendo uma prolongada busca acampanhada com uma grande publicidade para encontrar uma atriz para o papel de Scarlett O'Hara na grande produção de David O. Selznick do filme E o Vento Levou de 1939.
Naquela época Myron Selznick, irmão de David e agente teatral americano de Leigh, era o representante em Londres da Myron Selznick Agency.
Em fevereiro de 1938 Leigh lhe pediu a Myron Selznick que a consieraram para desempenhar o papel de Scarlett.
Esse mesmo mês David O. Selznick viu suas atuações em Fire Over England y. A Yank at Oxford e pensou que era uma boa atriz, mais de nenhuma maneira uma possivel Scarlett porque era "muito britânica". Apesar disso, leigh viajou a Los Angeles para estar com Olivier e para tratar de convencer a David Selznick de que ela era a  representante de Olivier e quando conheceu a Leigh acreditou que possuía as qualidades que seu irmão estava buscando.
Se conta a história de que Myron Selznick levou a Leigh e a Olivier o lugar onde foi filmado a gravação da cena do incêndio de Atlanta e orquestou um encontro onde apresentou a Leigh e, dirigindo-se zonbadamente a seu irmão menor, lhe disse:
"Hey, gênio, te apresentou a sua Scarlett O'Hara".
No dia seguinte, Leigh leu uma cena para Selznick, que organizou uma prova com o diretor George Cukor e escreveu a sua esposa:
"Ela é a ganhadora surpresa para Scarlett e parece muito bem.
Te comento isso sem que diga a ninguém: a seleção se reduz a Paulette Goddard, Jean Arthur, Joan Bennett e Vivien Leigh".
Cukor estava de acordo e elogiou a "incrível bravura" de leigh e a atriz conseguiu o papel pouco depois.
A filmagem pareceu díficil para Leigh. Cukor foi despedido e substituído por Victor Fleming, com quem a atriz tinha frequentes enfrentamentos.
Ela e Olivia de Havilland se reuniam em segredo com Cukor pelas noites e nos fins de semana para escutar seus conselhos sobre como deviam desempenhar seus papéis. 
Leigh teve amizade com Clark Gable, sua esposa Carole Lombard e Olivia de Havilland, mas não teve boas relações com Leslie Howard, com quem devia filmar cenas emotivas no filme.
Nessas ocasião devia trabalhar os sete dias da semana, frequentemente até altas horas da noite, o qual aumentava sua angustia, além de sentir a falta de Olivier. Durante uma chamada telefônica de longa distância com Olivier, declarou: "Como odio atuar no cinema! O odio, odio, e não quero voltar a filmar nunca mais um filme".
Em uma biografia de Olivier em 2006, Olivia de Havilland defendeu a Leigh contra as afirmações sobre sua conduta profissional, impecavelmente disciplinada no filme E o Vento Levou.
Tinha duas grandes preocupações: fazer seu melhor trabalho em um papel extremedamente díficil e estar separada de Larry (Olivier), que estava em Nova York.
O filme lhe propôs a Leigh fama e atenção imediata, embora disse: "Não sou uma estrela de cinema, sou atriz. Ser uma estrela de cinema, somente uma estrela de cinema, é uma vida falsa, vivida por falsos valores e pela publicidade.
As atrizes trabalham muito tempo e sempre existe papéis maravilhosos para representar".
E o Vento Levou ganhou dez prêmio Oscar, incluindo o de melhor atriz para Leigh, que também ganhou um prêmio como melhor atriz concedido pelo Circulos de Críticos de Cinema de Nova York.



CASAMENTO E PRIMEIROS TRABALHOS COM SEU OLIVIER


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Em fevereiro de 1940 Jill Esmond aceitou se divorciar de Laurence Olivier e leigh Holman de Vivien, embora mantiveram uma estreita amizade pelo resto da vida. Esmand recebeu a custódia de Tarquin, seu filho Olivier, e Holman recebeu a custódia de Suzanne, sua filha com Leigh.
Em 31 de agosto de 1940 se casara no complexo turístico da propriedade de  Ronald e Benita Colman, e as testemnhas, Katharine Hepburn e Garson Kanin.
Leigh realizou uma prova para elevisão e esperava coprotagonizar junto com seu marido e Rebecca em 1940, que ia ser dirigida por Alfred Hitchcock com Olivier no papel principal.
Depois de ver a prova da televisão de Leigh, David Selznick disse que" não arece adequada para representar a sinceridade, idade ou inocência", do personagem, uma opnião compartilhada por Hitchcock e o mentor de Leigh, George Cukor, além de Selznick observou que não havia desmonstrado nenhum estusiasmo pelo papel de  até que Oliver foi confirmado como protagonista, porque lhe deu o papel a Joan Fontaine, e também foi negado a permitir que se unisse a Olvier em 
Orgulho e Preconceito de 1940, por que Greer Garson desempenhou o papel que Leigh desejava para ela mesma.
Olivier e Leigh ian protagonizar O ponto de Waterloo em 1940, mas Selznick subistituiu a Olivier com Robert Taylor, então no auge de sua fama como uma das estrelas masculinas mais populares da Metro Goldwyn Mayer, suas recadações em bilheteria reflexavam seus status em Hollywood e o filme teve grande aceitação na audiência e na crítica.

Os Olivier montaram uma produção teatral de Romeu e Julieta para a Broadway. A imprensa de Nova York conheceu a natureza adúltera dos inícios da relação entre Olivier e Leigh e questionou sua ética ao não voltar ao Reino Unido para colaborar com o esforço bélico de seus país. 
As críticas de Romeu e Julieta foram desfavorável. Brooks Atkinson, do The New York Times, escreveu: "Embora a senhora Leigh e o senhor Olivier são uns atrativos jóvem, praticamente não atuam. Embora a maior parte da culpa se atribuiu à atuação e direção de Olivier,
Leigh também foi criticada, como no caso do historiador e crítico Bernard Grebanier, famoso por seus estúdios sobre a obra de Shakespeare.
O casal havia invertido quase todos suas poupanças, uns 40.000 dólares, no projeto e no fracaso foi um desastre financeiro para ambos.
O casamento estrelou That Hamilton Woman (1941), com Olivier como Horatio Nelson e Leigh como Emma Hamilton. Àquela altura, os Estados Unidos ainda não tinham entrado na guerra em curso e este foi um dos filmes que Hollywood fez com o objetivo de despertar o sentimento pró-britânico entre o público americano. O filme foi popular nos Estados Unidos e um sucesso. Excepcional em a União Soviética. Winston Churchill organizou uma exibição durante uma festa com a presença do presidente dos Estados Unidos Franklin D. Roosevelt e, no final, ele se dirigiu ao público dizendo: “Senhores, pensei que vocês se interessariam por este filme, pois mostra grandes eventos semelhantes àqueles em que quem está participando. Os Oliviers continuaram a colaborar com Churchill, participando de jantares e ocasiões para as quais eram solicitados pelo resto de sua vida.
Os Oliviers voltaram à Grã-Bretanha em março de 1943. Leigh viajou para o Norte da África naquele mesmo ano como parte de uma revista para as forças armadas deslocadas na região.
Ela teria recusado um contrato de estúdio de cinema de US $ 5.000 por semana como voluntária como parte do esforço de guerra. 
Ela se apresentou para as tropas antes de ficar doente com tosse e febre persistentes.
 Em 1944, ele foi diagnosticado com tuberculose no pulmão esquerdo e passou várias semanas no hospital. Leigh estava filmando César e Cleópatra quando descobriu que estava grávida, mas logo depois sofreu um aborto espontâneo. Ela temporariamente caiu em uma depressão profunda que, na pior das hipóteses, a fez cair no chão aos soluços em um acesso de histeria.
Este foi o primeiro de muitos episódios de seu transtorno bipolar. Olivier reconheceu os sintomas de um episódio iminente: vários dias de hiperatividade, seguidos por um período de depressão e um colapso nervoso, após o qual Leigh não se lembraria do incidente, mas ficaria extremamente envergonhado e arrependido.
 Com a aprovação do médico, Leigh estava bem o suficiente para voltar a atuar em 1946, estrelando na produção teatral londrina de sucesso de Thornton Wilder, The Skin of Our Teeth; No entanto, seus filmes desse período, César y Cleopatra (1945) e Anna Karénina (1948), não foram grandes sucessos comerciais.
 Todos os filmes britânicos desse período foram adversamente afetados por um boicote de Hollywood aos filmes britânicos.
Em 1947, Olivier foi nomeado cavaleiro e Leigh o acompanhou ao Palácio de Buckingham para a investidura, tornando-se Lady Olivier.
Após o divórcio, segundo o costume para a esposa divorciada de um cavalheiro, ela era socialmente conhecida como Vivien, Lady Olivier.
Em 1948, Olivier estava no conselho de diretores do Old Vic Theatre e fez uma turnê de seis meses pela Austrália e Nova Zelândia com sua esposa para arrecadar fundos para o teatro. Olivier desempenhou o papel-título na peça de teatro Ricardo III e também atuou ao lado de Leigh em The School for Scandal e The Skin of Our Teeth. A turnê foi um sucesso excepcional e, embora Leigh sofresse de insônia e permitisse que seu substituto a substituísse por uma semana enquanto ela estava doente, ela geralmente suportava as demandas que lhe eram feitas, como pedidos para comparecer à mídia, como Olivier a apreciava capacidade de "impressionar a imprensa." Os membros da trupe mais tarde relembraram várias brigas entre os dois, e Olivier ficou cada vez mais ressentido com as exigências feitas a ele durante a turnê.
A altercação mais dramática ocorreu em Christchurch, Nova Zelândia, quando seus sapatos não foram encontrados. Leigh recusou-se a entrar no palco sem eles. Olivier, exausto e exasperado, gritou uma obscenidade e deu-lhe um tapa na cara, e Leigh deu um tapa de volta, consternada por ele estar batendo nela publicamente; logo depois disso, ele subiu ao palco com sapatos emprestados e, em segundos, "enxugou as lágrimas e sorriu feliz no palco" .
No final da turnê, os dois estavam exaustos e doentes. Olivier disse a um repórter: "Você pode não saber, mas está falando com alguns cadáveres ambulantes." Mais tarde, ele observaria que "perdeu Vivien" na Austrália.
O sucesso da turnê encorajou os Oliviers a fazerem sua primeira aparição no West End juntos, apresentando as mesmas peças e mais uma, Antigone, incluída por insistência de Leigh porque ela queria desempenhar um papel em uma tragédia.



FILME UMA RUA CHAMADA PECADO


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Leigh conseguiu o papel de Blanche Dubois na produção teatral da obra do dramaturgo Tennessee Willians 
Leigh consiguió el papel de Blanche DuBois en la producción teatral de la obra del dramaturgo Tennessee Williams Uma Rua chamada Pecadom depois de que William e a produtra da obra, Irene Mayer Selznick, filha do pridutor  da MGM, Louis B. Mayer), a viram atuando atuando no The School for Scandal, e Antigona, por sua parte, Olivier foi contratado como diretor.
A obra incluia uma cena de violação e referências na promicuidade e a homesuaxualidade e, estava claramente destinada a ser polêmica, o debate nos meios de comunicação sobre sua pertinência aumentou a ansiedade de Leigh.
No entanto, acredita firmemente na importância dessa obra.
Quando a produção da obra no West End estreiou em outubro de 1949, J. B. Priestfley censurou a obra e a atuação de Leigh, e o crítico Kenneth Tynan, que tinha por costume rejeitar suas atuações teatrais, comentou que Leigh não era aproprieada para o papel porque os atores britânicos estava muito bem educados para exteriorizar sentimentos em cena.
Olivier e Leigh estava desapontado porque parte do sucesso comercial da obra estava na assistência de espectadores que queriam ver o que eles acreditam que seria uma história escabrosa, no lugar que eles concebiam como uma tragédia grega.
A obra também teve firmes defensores, como o ator e dramaturgo Noel Coward, que descreveu a Leigh como esplêndida.
 Após 326 apresentações, Leigh deixou a peça e logo foi escalada para repetir seu papel como Blanche DuBois na versão cinematográfica da peça.n 4 Seu senso de humor irreverente e muitas vezes obsceno a levou a manter um bom relacionamento com a co-estrela ., Marlon Brando, mas inicialmente teve dificuldade em trabalhar com o diretor, Elia Kazan, já que este discordou da direção que Olivier havia tomado na formação do personagem de Blanche.83 Kazan preferia Jessica Tandy e mais Olivia de Havilland estava atrasada antes Leigh, mas ela sabia que tinha tido sucesso na produção teatral de Londres como a personagem.82 Ela comentou mais tarde que não a tinha em alta estima como atriz, considerando que ela "tinha pouco talento", no entanto, à medida que as filmagens avançavam, ela passei a sentir "grande admiração" por "a maior determinação de se destacar de qualquer atriz que conheço. Ele teria rastejado sobre vidros quebrados se pensasse que isso ajudaria em seu desempenho.
 "Leigh achou o papel extenuante e comentou no Los Angeles Times: “Eu estive no teatro por nove meses como Blanche DuBois. Agora ela está no comando sobre mim. ”84 Olivier acompanhou-a a Hollywood, onde coestrelou com Jennifer Jones o filme Carrie (1952), dirigido por William Wyler.
Sua atuação no filme recebeu ótimas críticas, ganhando seu segundo Oscar de Melhor Atriz, o 85º Prêmio da Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisão (BAFTA) de Melhor Atriz Britânica e um Prêmio do Círculo da Crítica do New York Film Award de Melhor Atriz.

Tennessee Williams comentou que Leigh deu ao papel "tudo que eu imaginei para ele, e muito com que ele nunca sonhou". Leigh tinha sentimentos confusos sobre seu relacionamento com o personagem; anos depois, ela disse que interpretar Blanche DuBois "me deixava louca".
Lute contra a doença Em 1951, Leigh e Laurence Olivier apresentaram duas peças sobre Cleópatra, Antony e Cleopatra de William Shakespeare e César e Cleopatra de Bernard Shaw, alternando as peças todas as noites e recebendo críticas entusiasmadas.88 Em 1952, eles trouxeram as produções para Nova York, onde as apresentações realizada no Ziegfeld Theatre por uma temporada.
As críticas também foram positivas, mas o crítico de cinema Kenneth Tynan os enfureceu quando sugeriu que Leigh não tinha talento, forçando Olivier a comprometer seu;
O discurso de Tynan Quase causou outro colapso na atriz, que, aterrorizada de fracasso e intenção de alcançar a grandeza, ficou obcecado com esses comentários e ignorou as críticas positivas de outros críticos.91 Em janeiro de 1953, ele viajou para o Ceilão para filmar O Caminho dos Elefantes com Peter Finch. Logo após o início das filmagens, ela sofreu um colapso nervoso e foi substituída pela Paramount Pictures com Elizabeth Taylor.
Olivier a levou de volta para sua casa na Grã-Bretanha, onde, em um de seus períodos de incoerência, Leigh disse que ela estava apaixonada por. Finch e teve um caso com ele.93 Depois de vários meses, ele conseguiu se recuperar. Como resultado deste episódio, muitos dos amigos dos Oliviers souberam de seus problemas. David Niven disse que ela era "muito, muito maluca". Noël Coward expressou surpresa em seu diário e que "as coisas estavam ruins e piores desde 1948."
O relacionamento romântico de Leigh com Finch começou em 1948 e cresceu e diminuiu, a intermitência diminuindo conforme sua condição mental se deteriorou.
 Em 1953 ela se recuperou o suficiente para interpretar O Príncipe Adormecido com Olivier, e em 1955 ela se apresentou por uma temporada em Stratford-upon-Avon interpretando peças de Shakespeare Twelfth Night, Macbeth e Titus Andronicus.Eles ocuparam os assentos e receberam por As críticas foram geralmente bom, e a saúde de Leigh parecia estável.
Em 1955, ele estrelou o filme de Anatole Litvak, The Deep Blue Sea, no qual a co-estrela Kenneth More não se sentiu confortável com Leigh durante as filmagens. Em 1956, ela estrelou a peça de Noël Coward South Sea Bubble, mas foi retirada da produção quando ficou grávida. Várias semanas depois, ela abortou e entrou em um período de depressão que durou meses.
Ela se juntou a Olivier para uma turnê europeia de Titus Andronicus, mas a turnê falhou por causa de seus ataques frequentes a Olivier e outros membros da empresa.
Ela voltou para Londres, onde seu ex-marido, Leigh Holman, que ainda poderia exercer uma grande influência sobre ela, ficou com os Olivier e ajudou a acalmá-la.
Em 1958, considerando que seu casamento havia terminado, ela começou um relacionamento com o ator Jack Merivale, que estava ciente do estado de saúde de Leigh e garantiu a Olivier que cuidaria dela. Em 1959, após seu sucesso com a comédia de Noël Coward, Look After Lulu!, Um crítico que trabalhava para o The Times a descreveu como "linda, deliciosamente fresca e, na verdade, a dona de todas as situações". Em 1960 eles se divorciaram e Olivier logo se casou com a atriz Joan Plowright.
Em sua autobiografia, Olivier falou sobre os anos de estresse que sofreram devido à doença de Leigh: 'Durante sua possessão por aquele monstro incrivelmente malvado, a depressão maníaca, com sua letalidade e estreitamento espirais, ela manteve seu bom julgamento pessoal, uma capacidade de disfarçar sua verdadeira condição mental de quase todos, exceto de mim, para quem dificilmente poderiam ser esperados problemas.
Sua morte foi tornada pública em 8 de julho, e as luzes de todos os teatros do centro de Londres foram desligadas por uma hora.
Uma missa católica foi realizada na Igreja de St Mary na Cadogan Street, em Londres, e em seu funeral compareceram a celebridades de Teatro e cinema britânicos.
De acordo com seus últimos desejos, Leigh foi cremada no crematório Golders Green e suas cinzas foram espalhadas no lago próximo a sua cabana em Tickerage Mill, perto de Blackboys, East Sussex.
Um serviço memorial foi realizado em St Martin-in-the-Fields, no qual John Gielgud leu um elogio.
Legado Foi considerada uma das atrizes mais bonitas de seu tempo, e os diretores dos filmes em que atuou enfatizaram esse fato.
Quando questionada se ela acreditava que sua beleza tinha sido um impedimento para ser levada a sério como atriz, ela respondeu:
 “As pessoas pensam que se você parecer aceitável o suficiente, você não pode atuar, e como estou apenas interessada em atuar, eu pense na beleza, pode ser uma grande desvantagem, se você realmente quiser se mostrar como o papel que está desempenhando, que não é necessariamente como você.
"29 O diretor George Cukor a descreveu como uma“ atriz talentosa, prejudicada por sua beleza ”, e Laurence Olivier disse que os críticos deveriam "dar-lhe crédito por ser uma atriz e não deixar que seus julgamentos sejam distorcidos por sua beleza absoluta".
O escritor e diretor Garson Kanin compartilhava dessa visão, descrevendo Leigh como "uma mulher deslumbrante cuja beleza encantadora freqüentemente tendia a obscurecer suas incríveis realizações como atriz. Grandes belezas raramente são grandes atrizes - simplesmente porque não precisam disso. Vivien era diferente; ambicioso, persistente, sério, muitas vezes inspirado".


 Leigh disse que desempenhou "tantos papéis diferentes quanto possível" na tentativa de aprender sua arte e dissipar preconceitos sobre suas habilidades.

 Ele considerou a comédia mais difícil de interpretar do que o drama porque exigia um tempo mais preciso e disse que mais ênfase deveria ser dada à comédia como parte do aprendizado do ator.
Ao se aproximar do fim de sua carreira, que ia das comédias de Noël Coward às tragédias de Shakespeare, ele observou: "É muito mais fácil fazer as pessoas chorarem do que fazê-las rir." 29. Suas primeiras apresentações foram um sucesso imediato na Grã-Bretanha, mas ela era relativamente desconhecida em outras partes do mundo até a estreia de E o Vento Levou.
 Em dezembro de 1939, o crítico de cinema Frank Nugent escreveu no The New York Times: “A Scarlett de Miss Leigh justificou a absurda busca de talentos que indiretamente a cercava. Ela é tão perfeitamente adaptada para o papel pela arte e pela natureza que qualquer outra atriz no papel seria inconcebível' e por causa de sua crescente fama, ela apareceu na capa da revista Time como Scarlett. Em 1969, o crítico Andrew Sarris comentou que o sucesso do filme foi em grande parte devido à "escolha sábia" de Leigh, e em 1998 ele escreveu que "vive em nossas mentes e memórias como uma força dinâmica e não como uma presença estática."
O historiador e crítico de cinema Leonard Maltin descreveu o filme como um dos melhores de todos os tempos, escrevendo em 1998 que Leigh “desempenhou de forma brilhante” seu papel.
Sua atuação na produção do West End de A Streetcar Named Desire, descrita pela escritora Phyllis Hartnoll como "prova de maior força como atriz do que ela jamais demonstrou", proporcionou um longo período durante o qual ela foi considerada uma das melhores atrizes britânicas teatro.
Referindo-se à versão cinematográfica posterior, a crítica de cinema Pauline Kael escreveu que Leigh e Marlon Brando deram "duas das melhores performances de todos os tempos em um filme" e que a de Leigh foi "uma daquelas raras performances que podem ser verdadeiramente ditas para evocar o medo e a compaixão. ”
Seu maior crítico foi Kenneth Tynan, que ridicularizou a atuação de Leigh ao lado de Olivier na encenação de Titus Andronicus  em 1955 e sua reinterpretação de Lady Macbeth do mesmo ano, dizendo que sua atuação era insubstancial e carecia da fúria necessária para a peça.
No entanto, após a morte da atriz Tynan, ele retificou sua opinião, descrevendo sua crítica anterior como "um dos piores julgamentos equivocados" que já havia feito; acreditava que o retrato de Leigh, no qual Lady Macbeth usa seu apelo sexual para manter Macbeth cativado, "fazia mais sentido ... do que a harpia típica", a personagem era frequentemente retratada. Após a morte de Leigh, vários deles citaram sua atuação como Lady Macbeth como uma de suas maiores realizações no teatro.
Em 1969, uma placa memorial de Leigh foi colocada na Igreja dos Atores, St Paul, Covent Garden, Londres. Em 1985, um retrato com sua imagem apareceu em uma série de selos postais do Reino Unido, junto com Alfred Hitchcock, Charles Chaplin, Peter Sellers e David Niven para marcar o 'Ano do Cinema Britânico' .
Em abril de 2013, foi incluído novamente em outro série de selos, desta vez comemorando o 100º aniversário de seu nascimento, ganhando o raro privilégio de um não-real aparecer em selos do Reino Unido mais de uma vez.
A British Library em Londres comprou os papéis de Laurence Olivier em 1999; Conhecida como "Arquivo Laurence Olivier", a coleção inclui muitos dos documentos pessoais de Vivien Leigh, incluindo várias cartas que ela escreveu a Olivier. Os documentos de Vivien Leigh, como cartas, fotografias, contratos e diários, são propriedade de sua filha, Suzanne Farrington.
Em 1994, a Biblioteca Nacional da Austrália comprou um álbum de fotos, com o monograma "L & VO", que se acredita ter pertencido aos Oliviers e contém 573 fotos do casal durante sua turnê de 1948 pela Austrália, atualmente considerada parte do registro da Austrália. história das artes cênicas.129 Em 2013, o Victoria and Albert Museum em Londres adquiriu um arquivo de cartas, diários, fotografias, roteiros anotados e roteiros de teatro de Vivien Leigh e seus muitos prêmios.