A CABANA DO PAI TOMÁS DE HARRIET BEECHER STOWE
A obra tem a escravidão como tema central. Narra
principalmente a história do pai Tomas, escravo que trabalhou muitos anos na
propriedade dos Shelbyy, onde viveu junto com sua família, e foi vendido a um
traficante de escravos. Por causa das aventuas de Tomas, que depois de ser
vendido ele caiu nas mãos de diferentes escravistas violentos.
É narrada a história de Eliza, que escapou dos Shelbys
depois que seu pequeno filho Harry também foi vendido, como Tomás, e também a
de outros personagens, como Georges Harris, esposo de Eliza, que também fugiu
de seus donos.
A PRINCIPAl HISTÓRIA DA CABANA DO PAI TOMÁS
Na cabana do pai Tomás predomina uma temática única: a
maldade e a imoralidade da escravidão. Enquanto Beecher Stowe controla outros
sub temas ao longo do texto, tais como a autoridade moral da maternidade e as
possibilidades de arrependimento oferecidas pelo cristianismo, enfatiza as
conexões entre aquilo e os horrores da escravidão.
Stowe trás a tona sua luta contra a imoralidade da
escravidão em quase cada página da novela, em ocasiões inclusive mudando o rumo
da história para poder dar um sermão sobre a natureza destrutiva da escravidão
(como quando uma mulher branca no barco que leva Tomas ao sul diz "A parte
mais espantosa da escravidão é, em minha opinião, sua atrocidade sobre os
sentimentos e o efeito: a separação das famílias, por exemplo").
Uma das formas que Stowe mostrou a maldade da escravidão é
como está instituição obrigada a separar as famílias.
Devido que Stowe via a maternidade como "o modelo ético
e estrutural de toda a vida americana", e também acreditava que somente as
mulheres tinham a autoridade moral para salvar os Estados Unidos do demônio da
escravidão, outra temática principal do livro é o poder moral e o caráter
sagrado das mulheres.
Através de personagens tais como Eliza, que escapa da
escravidão para salvar seu filho (e finalmente reúne a sua família completa) ou
da pequena Eva, que é vista como a "cristã ideal", Stowe mostra sua
idéia de que as mulheres poderiam salvar seus seres queridos de, inclusive, as
maiores injustiças. Enquanto que os críticos mais recente destacados que os
personagens femininos de Stowe são frequentemente estereótipos domésticos no
lugar de mulheres reais, a novela de Stowe "reafirmou a importância da
influência feminina" e ajudou a pavimentar o caminho do movimento pelos
direitos das mulheres nas décadas seguintes.
As crenças religiosas puritanas de Stowe se mostram no final
da novela, mostrando a temática mediante a exploração da natureza do
cristianismo e como sente que a teologia cristã é fundamentalmente incompatível
com a escravidão.
Essa temática se faz mais evidente quando Tomas deseja ir a
St. Clare para "ver Jesus" depois da morte da amada filha de St.
Clare, Eva. Devido que a temática cristã tem um papel muito importante na
Cabana do pai Tomás (e devido ao uso frequente de Stowe de interjeições sobre
religião e fé) a novela geralmente leva toma a forma de um sermão. Entre a
tirania, Tomás é um exemplo a seguir para perdoar ao próximo, um milagre moral,
da moral cristã.
A TRANSCÊNCIA
A cabana do pai Tomás foi a novela mais vendido no século XIX - e o segundo livro mais comprado da época depois da Bíblia -, e foi escrito com a intenção da lhe dar um maior impulso na causa abolicionista nos Estados Unidos anteriores na Guerra Civil. Depois o primeiro ano de sua publicação com a Bíblia, destacando sua popularidade, é significativo, já que Harriet Beecher Stowe foi um devoto a contenção cristã, filha do presidente de um seminário cristão, e contenção cristã, filha do presidente de um seminário cristão, e esposa de um professor de literatura bíblica na faculdade. Os leitores que vieram a igreja responderiam favoravelmente a Uncles Tom's Cabin foi pensado nos valores que a Bíblia expor como próprios.
É um período no qual a escravidão não tinha sido abolida,
esse livro representava uma branca de forte e profundamente negativas críticas
pela parte dos fatores opositores, isso quer dizer, aquelas pessoas que alçavam
a favor do sistema e em contra a causa abolicionista. Além de palavras que
Harriet incluiu e sua obra eles costumavam ser polêmico em tanto que não
conformava a ambas as partes. Por outro lado, a novelista forneceu sua visão
sobre o tema, o que depois reforçou mediante a imagem de famílias rotas e
destruídas pela empresa traficante de escravos, separações necessárias e a
crueldade de muitos dos proprietários que vieram a grande tenda para comprar
mão de obra barata. A bondade e a humildade de Tomás, junto a santa inocência
de personagens infantis e homens brancos de bem, contrastam com a pavorosa
realidade da sociedade no qual se moviam.
Como último detale, Beecher Stowe foi requintada e
meticulosa na elaboração de sua obra, não somente porque esboçou uma grande
quantidade imagens cortantes porque contribuiu a uma atmosfera realista ao representar
da forma mais fiel possível a linguagem de seus personagens, que muitos diziam
de seus níveis sociais (algo que encontramos em outros autores como Kate
Chopin, Herry James o Mark Twain).
Historicamente, o livro foi escrito em datas que nos Estados
Unidos junto com o Brasil eram um dos poucos países que seguiam admitindo a
escravidão legal e esse livro, contribuiu a aprofundar o debate da escravidão.
Tonto assim que quando o presidente Lincoln conheceu a autora do livro em 1862,
em plena Guerra de Secessão, lhe expressou: "De maneira que é você a
pequena mulher que escreveu o livro que provocou essa grande guerra".
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