A CABANA DO PAI TOMÁS DE HARRIET BEECHER STOWE


A Cabana do Pai Tomas - Harriet Beecher Stowe


 A cabana do pai Tomas é uma novela da escritora Harriet Beecher Stowe. Foi publicado pela primeira vez, forma de seriado, no jornal abolicionista "The National Era", entre 5 de junho de 1851 e 1 de abril de  1852. Depois, saiu como livro em 1852.
A obra tem a escravidão como tema central. Narra principalmente a história do pai Tomas, escravo que trabalhou muitos anos na propriedade dos Shelbyy, onde viveu junto com sua família, e foi vendido a um traficante de escravos. Por causa das aventuas de Tomas, que depois de ser vendido ele caiu nas mãos de diferentes escravistas violentos.
É narrada a história de Eliza, que escapou dos Shelbys depois que seu pequeno filho Harry também foi vendido, como Tomás, e também a de outros personagens, como Georges Harris, esposo de Eliza, que também fugiu de seus donos.


A PRINCIPAl HISTÓRIA DA CABANA DO PAI TOMÁS


Livro a Cabana do Pai Tomas

Na cabana do pai Tomás predomina uma temática única: a maldade e a imoralidade da escravidão. Enquanto Beecher Stowe controla outros sub temas ao longo do texto, tais como a autoridade moral da maternidade e as possibilidades de arrependimento oferecidas pelo cristianismo, enfatiza as conexões entre aquilo e os horrores da escravidão.
Stowe trás a tona sua luta contra a imoralidade da escravidão em quase cada página da novela, em ocasiões inclusive mudando o rumo da história para poder dar um sermão sobre a natureza destrutiva da escravidão (como quando uma mulher branca no barco que leva Tomas ao sul diz "A parte mais espantosa da escravidão é, em minha opinião, sua atrocidade sobre os sentimentos e o efeito: a separação das famílias, por exemplo").
Uma das formas que Stowe mostrou a maldade da escravidão é como está instituição obrigada a separar as famílias.
Devido que Stowe via a maternidade como "o modelo ético e estrutural de toda a vida americana", e também acreditava que somente as mulheres tinham a autoridade moral para salvar os Estados Unidos do demônio da escravidão, outra temática principal do livro é o poder moral e o caráter sagrado das mulheres.
Através de personagens tais como Eliza, que escapa da escravidão para salvar seu filho (e finalmente reúne a sua família completa) ou da pequena Eva, que é vista como a "cristã ideal", Stowe mostra sua idéia de que as mulheres poderiam salvar seus seres queridos de, inclusive, as maiores injustiças. Enquanto que os críticos mais recente destacados que os personagens femininos de Stowe são frequentemente estereótipos domésticos no lugar de mulheres reais, a novela de Stowe "reafirmou a importância da influência feminina" e ajudou a pavimentar o caminho do movimento pelos direitos das mulheres nas décadas seguintes.
As crenças religiosas puritanas de Stowe se mostram no final da novela, mostrando a temática mediante a exploração da natureza do cristianismo e como sente que a teologia cristã é fundamentalmente incompatível com a escravidão.
Essa temática se faz mais evidente quando Tomas deseja ir a St. Clare para "ver Jesus" depois da morte da amada filha de St. Clare, Eva. Devido que a temática cristã tem um papel muito importante na Cabana do pai Tomás (e devido ao uso frequente de Stowe de interjeições sobre religião e fé) a novela geralmente leva toma a forma de um sermão. Entre a tirania, Tomás é um exemplo a seguir para perdoar ao próximo, um milagre moral, da moral cristã.


A TRANSCÊNCIA

Harriet Beecher Stowe 1852


A cabana do pai Tomás foi a novela mais vendido no século XIX - e o segundo livro mais comprado da época depois da Bíblia -, e foi escrito com a intenção da lhe dar um maior impulso na causa abolicionista nos Estados Unidos anteriores na Guerra Civil. Depois o primeiro ano de sua publicação com a Bíblia, destacando sua popularidade, é significativo, já que Harriet Beecher Stowe foi um devoto a contenção cristã, filha do presidente de um seminário cristão, e contenção cristã, filha do presidente de um seminário cristão, e esposa de um professor de literatura bíblica na faculdade. Os leitores que vieram a igreja responderiam favoravelmente a Uncles Tom's Cabin foi pensado nos valores que a Bíblia expor como próprios.


A cabana do pai Tomas



É um período no qual a escravidão não tinha sido abolida, esse livro representava uma branca de forte e profundamente negativas críticas pela parte dos fatores opositores, isso quer dizer, aquelas pessoas que alçavam a favor do sistema e em contra a causa abolicionista. Além de palavras que Harriet incluiu e sua obra eles costumavam ser polêmico em tanto que não conformava a ambas as partes. Por outro lado, a novelista forneceu sua visão sobre o tema, o que depois reforçou mediante a imagem de famílias rotas e destruídas pela empresa traficante de escravos, separações necessárias e a crueldade de muitos dos proprietários que vieram a grande tenda para comprar mão de obra barata. A bondade e a humildade de Tomás, junto a santa inocência de personagens infantis e homens brancos de bem, contrastam com a pavorosa realidade da sociedade no qual se moviam.
Como último detale, Beecher Stowe foi requintada e meticulosa na elaboração de sua obra, não somente porque esboçou uma grande quantidade imagens cortantes porque contribuiu a uma atmosfera realista ao representar da forma mais fiel possível a linguagem de seus personagens, que muitos diziam de seus níveis sociais (algo que encontramos em outros autores como Kate Chopin, Herry James o Mark Twain).
Historicamente, o livro foi escrito em datas que nos Estados Unidos junto com o Brasil eram um dos poucos países que seguiam admitindo a escravidão legal e esse livro, contribuiu a aprofundar o debate da escravidão. Tonto assim que quando o presidente Lincoln conheceu a autora do livro em 1862, em plena Guerra de Secessão, lhe expressou: "De maneira que é você a pequena mulher que escreveu o livro que provocou essa grande guerra".